Nas eleições, Operação das forças de segurança vai atuar com Centro Integrado e conexão com MJSP

Durante as eleições municipais do próximo domingo (6) as forças de segurança de Mato Grosso do Sul estarão a postos para coibir crimes que poderão ocorrer decorrente da política. Para isso, foi deflagrada a Operação Eleições 2024, que já está em andamento.

A operação conta com a participação do Corpo de Bombeiros, Detran, Perícia, Polícia Civil e Polícia Militar. A ação conta com a instalação do CICC (Centro Integrado de Comando e Controle) e conexão com o MJSP (Ministério da Justiça de Segurança Pública).

São 2.717 servidores que estão no efetivo específico das eleições, ou seja, além do efetivo normal que continuará em atuação pelas cidades. A ação ainda conta com 286 viaturas e 4 aeronaves, sendo três helicópteros e um avião.

O objetivo é tornar o dia de votação tranquilo e seguro, coibindo crimes como boca de urna, compra de votos e coação eleitoral, entre outros.

Qualquer denúncia pode ser feita pelo 190 ou de forma anônima pelo Disk Denúncia no 181.

Os policiais estarão coibindo bloqueio de vias nesses locais, assim como atuarão caso haja manifestações pacíficas ou violentas. Estão prontos para atuar em queda de energia, temporais e alagamentos, além de coibir rixas, brigas, ameaças e crimes eleitorais.

Toda a operação contará com apoio da Polícia Federal, Defesa Civil, PRF, TRE, Ciops, DOF, CGP, GCM.

Toda a logística será realizada antes, durante e depois das eleições, segundo Wagner Ferreira da Silva, secretário Executivo de Segurança Pública, antes ocorre o planejamento, a locação de recursos, treinamento do efetivo, monitoramento de inteligência, designação de delegado de polícia ou um oficial da Polícia Militar à disposição do juiz eleitoral por Zona Eleitoral.

Já no dia da votação será feito policiamento ostensivo nos locais de votação, assim como nas rodovias estaduais e segurança viária urbana. É feito monitoramento também, ampliação da capacidade de atendimento dos telefones de urgência, equipes especializadas para situações críticas, aeronaves para atendimento emergencial, ampliação também de efetivo nas delegacias para atendimento.

Às 6h, será instalado o CICC (Centro Integrado de Comando e Controle), uma conexão com o MJSP (Ministério da Justiça de Segurança Pública). O CICC ficará no Parque dos Poderes ao lado do prédio da Polícia Militar e será o coração da operação. O local é onde será monitorada em tempo real toda a atividade policial.

“Todas as decisões serão tomadas de maneira conjunta a partir desse órgão integrado e também será conexão com o MJ, vamos transmitir informações e receber também que podem nos orientar sobre a segurança nas eleições”, explicou Wagner.

Por fim, após a eleição é feito relatório para saber o que pode ser melhorado para o segundo turno ou próximas eleições.

São 2.032.593 eleitores nos 79 municípios e 54 zonas eleitorais. Destes, 54,4% são mulheres. Ainda segundo o dado divulgado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), 31,7% de todo eleitorado do Estado estão em Campo Grande.

Delegado Ivan Barreira explicou que as pessoas presas por crimes eleitorais serão apresentadas nas delegacias federais, onde não há delegacia federal, serão apresentados nas delegacias de Polícia Civil. “Os principais crimes eleitorais são boca de urna, compra de voto. As nossas equipes já se deslocaram para o interior, são 25 municípios sendo atendidos para coibir esse tipo de crime. Estamos com 600 policiais civis em todo estado empenhados”, disse.

Já a polícia militar empenhou cerca de 2 mil militares além dos que estão de prontidão caso haja necessidade de mais. Nas aldeias a Polícia Federal vai cuidar de 50 pontos. “Ou seja, toda preocupação em termos de segurança foi muito bem planejada”, explicou o Coronel Renato dos Anjos Garnes, Comandante-Geral da Polícia Militar.

Garnes explicou que é habitual de Campo Grande as eleições serem tranquilas, porém a preocupação é justamente essa, manter a tranquilidade. A PM, por exemplo, é responsável diretamente por 893 pontos de votação.

Sobre as denúncias que podem ser feitas pelo 190 ou anonimamente pelo 181, ele explica que logo após o recebimento é repassado para o órgão competente, seja Polícia Federal, Civil ou Militar.