O motorista de um Porsche Cayenne, suspeito de matar o motoentregador Hudson de Oliveira Ferreira, atropelado na Rua Antônio Maria Coelho, em Campo Grande, se apresentou na 3ª delegacia de Polícia Civil. O acidente aconteceu na noite do dia 22 de março e a vítima morreu na madrugada do dia 24.
A delegada Priscilla Anuda, responsável pelo caso, confirmou à reportagem do Jornal Midiamax que o motorista do carro de luxo se apresentou e prestou depoimento na delegacia. Mais detalhes serão repassados em coletiva de imprensa a ser realizada na tarde desta sexta-feira (5) pela Polícia Civil.
O motoentregador, que tinha 39 anos, foi atropelado às 20h07 da noite do dia 22 de março, numa sexta-feira, na Rua Antônio Maria Coelho. Informações do boletim de ocorrência apontam que ele estava sentido Parque dos Poderes, quando houve uma colisão da lateral esquerda do carro com a lateral direita da moto.
Com o impacto da batida, Hudson caiu no chão e sofreu fratura exposta na perna direita. Ele chegou a ser socorrido e levado para a Santa Casa, mas morreu na madrugada de domingo, dia 24 de março, por embolia pulmonar, politraumatismo, ação contundente devido à colisão automobilística.
Inconformada, a família de Hudson relatou à reportagem do Jornal Midiamax que deseja celeridade no caso, pois até a última terça-feira (2), o condutor da Porsche não havia sido identificado pela polícia.
“Eu me sinto inconformada porque até agora ninguém da autoridade tem notícias sobre o condutor. A gente quer justiça, não pode deixar isso impune. Nós só queremos que ele pague pelo que fez”, desabafa a esposa de Hudson, Kelly Ferreira.
Ainda na terça (2), a delegada Jennifer Estevam, da 3ª delegacia de Polícia Civil, afirmou que o inquérito policial foi instaurado e diligências já estavam sendo realizadas para a identificação do motorista.
