Militar é ameaçado pelo ‘Tribunal do Crime’ por não comparecer em encontro com garotas de programa

Vítima nega que tenha marcado encontro, afirmando que apenas conversou e passou o número de telefone para as garotas

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Caso foi registrado na Depac Cepol. (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

Um militar do Exército, de 24 anos, foi ameaçado pelo ‘Tribunal do Crime’ por não comparecer em um encontro com garotas de programa, em Campo Grande, nesta segunda-feira (18).

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A vítima procurou a delegacia, onde relatou que esteve em um bar na noite desse domingo (17) acompanhado de amigos e conversou com algumas mulheres. Em determinado momento, o militar passou seu número de telefone para as mulheres. 

E nesta segunda (18), o rapaz passou a receber mensagens via Whatsapp de um desconhecido. Nas mensagens, o suspeito dizia que o militar estava devendo para as mulheres, pois teria marcado encontro com elas e não compareceu. 

Em seguida, o criminoso disse que, caso o militar não enviasse R$ 400, ele teria o nome colocado no Tribunal do Crime do PCC (Primeiro Comando da Capital) e que iriam buscá-lo em sua casa ou procurar seus familiares. 

Contudo, o militar negou ter marcado encontro de cunho sexual e afirmou que não ficou embriagado. Após receber as mensagens, ele disse que não enviou nenhum valor e bloqueou o contato. Depois, criminosos entraram em contato com ele por outro número e o militar apagou novamente.

Caso semelhante

Na noite desse domingo (17), a reportagem do Jornal Midiamax noticiou um caso semelhante, que vitimou um homem, de 37 anos. Na ocasião, ele não apareceu em um programa marcado com duas acompanhantes em Campo Grande e precisou arcar com as perdas financeiras causadas às garotas. Depois de fazer transferências que, somadas, chegaram a quase R$ 5 mil, ele procurou a polícia para denunciar o caso.

Conforme o boletim de ocorrência, o rapaz recebeu mensagens exigindo uma reparação financeira por ter desistido do encontro neste domingo (17). Nas conversas, as acompanhantes alegavam ter ficado no prejuízo por ele não ter aparecido, afirmando ainda que poderiam ter atendido outros clientes se o mesmo não tivesse marcado.

Na sequência, elas começaram a cobrar valores para cobrir o tempo que perderam devido a sua falta. Temendo por sua integridade física, o homem então realizou várias transferências para uma conta no nome de uma de das meninas.

No entanto, devido ao limite diário permitido por seu banco, não conseguiu completar o envio do montante exigido, de R$ 5 mil.

Ao informá-las que não teria como transferir o valor integral, as garotas de programa afirmaram saber de informações pessoais a seu respeito e de seus parentes e, por isso, ele decidiu procurar a delegacia.

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