Pular para o conteúdo
Polícia

Justiça concede liberdade à protetora que mantinha 500 animais em situação de maus-tratos

Juiz entendeu que liberdade não representa risco às investigações
Clayton Neves -
ONG funciona na casa da protetora (Divulgação, PCMS)

Após de custódia na manhã deste domingo (21), a Justiça concedeu liberdade à dona de uma ONG (Organização Não Governamental) de , presa na sexta-feira (19) sob suspeita de maus-tratos a mais de 500 animais, mantidos, segundo denúncia, em situação insalubre.

Na decisão, o juiz plantonista disse não existir indício de que colocar a mulher poderia prejudicar as investigações ou aplicação da lei. Ainda foi observado que a mulher de 54 anos tem bons antecedentes criminais e tem residência e emprego fixos. 

Como medida cautelar, a protetora terá que apresentar relatório médico-veterinário atestando as condições de saúde dos animais e se apresentar todos os meses à Justiça.

O caso

Presa em na sexta-feira (19), a protetora de 54 anos, dona de uma ONG (Organização Não Governamental) no Coronel Antonino, alegou que gasta R$ 50 mil por mês para manter o local. Ela foi detida sob acusação de maus-tratos, por ter entre 300 e 550 animais em situação insalubre.

Após a prisão em flagrante, o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) aplicou multa de R$ 175 mil contra a protetora.

Local insalubre

O que a Polícia Militar e afirmam é que o local estava muito sujo e os animais acomodados sem o devido cuidado, sendo que animais com doenças altamente transmissíveis conviviam com outros.

A protetora relatou que a limpeza é feita diariamente, mas que quando os policiais chegaram os funcionários haviam acabado de chegar ao local também, por isso a casa ainda estava suja naquela manhã.

Também foi feito o mesmo relato por funcionários, que a limpeza é feita diariamente. Apesar disso, a mulher que faz a limpeza no local confirmou que a situação é insalubre.

Uma protetora também prestou depoimento e contou que há alguns dias, em 11 de abril, recebeu mensagem em um grupo de WhatsApp da dona da ONG. Ela pedia socorro por precisar de ajuda com a limpeza e organização do local.

Com isso, essa protetora resolveu ajudar e foi alguns dias na ONG, mas não foi o suficiente. Os funcionários eram voluntários, como é o caso do estagiário de medicina veterinária. Ele atuava em troca do passe de ônibus de ida e volta e estava diariamente na ONG.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Acidente grave deixa vítimas presas às ferragens na Avenida Guaicurus, em Dourados

Dia de Luta Contra Hepatites: MS tem avanços, mas prevenção segue na direção do futuro

Servidor pede cassação de vereadora por acumúlo ilegal de cargos com salário de R$ 37 mil

Em decisão definitiva, STF mantém 15 famílias em apartamentos ocupados no São Jorge da Lagoa

Notícias mais lidas agora

mpms

Apagão de dados: MPMS atinge zero em transparência após aumentar benefícios do alto escalão

lula carne trump

Senadores nos EUA tentam articular conversa entre Lula e Trump sobre taxação: ‘Passou da hora’

Justiça inicia julgamento sobre contrato de R$ 59 milhões da Sejusp com empresa do Sigo

Lula sanciona lei que devolverá impostos de pequenos exportadores

Últimas Notícias

Sem Categoria

Eduardo Bolsonaro confessa trabalhar para que senadores não tenha êxito nos EUA

Para o filho do ex-presidente, missão “está fadada ao fracasso”

Política

Bolsonaro acompanha ‘adesivaço’ em Dourados contra Lula e Moraes

Bolsonaro está impedido de acessar as redes sociais e sair de casa após às 19h

Cotidiano

Manutenção de emergência atrasa voo para Campo Grande

Mais cedo, outro contratempo afetou voos com origem ou destino à capital sul-mato-grossense

Política

Representantes de empresários americanos vão endossar carta para sensibilizar Trump sobre tarifaço

Texto deve solicitar a prorrogação do prazo para o início da cobrança das sobretaxas