Sistema de registro de B.O caiu para passar por melhorias e deve voltar semana que vem

Sejusp prevê que Sigo retorne à normalidade no início da próxima semana em Mato Grosso do Sul

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(Reprodução)

Intervenções para melhorias provocaram a instabilidade no Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional), que registra as ocorrências nas delegacias de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. O sistema está apresentando falhas desde a última semana, em Campo Grande, segundo relatos de leitores do Jornal Midiamax.

A lentidão no Sigo está fazendo com que boletins de ocorrência demorem até 2 horas para serem registrados. Por muitas vezes, a população vai até a delegacia, mas não consegue concluir o registro devido ao problema.

Questionada sobre os motivos da instabilidade e a previsão de normalidade, a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) informou nesta quinta-feira (4) que o sistema passou por melhorias recentemente visando ampliar e incrementar sua capacidade e entrega final.

Portanto, essas intervenções acabaram gerando a instabilidade que, de acordo com a secretaria, já estão sendo solucionadas. “É preciso ressaltar que não houve, e não haverá, prejuízos aos serviços prestados pelas forças de segurança pública”, ressaltou a Sejusp.

O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) chegou a protocolar um ofício na Sejusp no último dia 27 solicitando a solução do Sigo com urgência, pois o mesmo está com ‘lentidão extrema’.

Nesta quinta (4), a secretaria afirmou que a previsão é que o sistema volte a funcionar normalmente no começo da próxima semana. 

‘Lentidão extrema’

Na quarta (3), o Sinpol informou que protocolou um ofício na Sejusp no último dia 27 solicitando a solução do sistema com urgência, pois o mesmo está com ‘lentidão extrema’.

Além do Sigo, o E-MS, também tem enfrentado instabilidades e gerado transtornos tanto aos policiais civis quanto a população, pois as delegacias têm registrado filas para o registro das ocorrências. 

O presidente do Sinpol, Alexandre Barbosa, ressaltou que, com a ‘lentidão’ do sistema, a população acaba tendo uma percepção errada de que o policial não quer registrar o boletim.

“Além do SIGO, o próprio sistema interno, o E-MS, também apresenta o mesmo problema, dificultando o trabalho dos policiais civis na delegacia e muitas vezes a população tem a percepção errada de que o policial que não quer fazer o registro. São quase duas horas para fazer um registro e isso é um absurdo”.

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