Grupo especializado em furto de camionetes, preso na manhã deste sábado (14), em Dourados – a 225 quilômetros de Campo Grande – usava codificador de chaves que custa aproximadamente R$ 50 mil reais. Segundo a polícia, a quadrilha é de Mato Grosso e está ligada a facção criminosa com atuação no Rio de Janeiro.
Em coletiva de imprensa, o delegado Erasmo Cubas, da Delegacia de Polícia Civil de Dourados, afirmou que o dispositivo eletrônico usado pelo grupo é difícil de ser adquirido e é necessário especialista para utiliza-lo.
“Não é um aparelho fácil de comprar, custa cerca de R$ 50 mil. Essa aquisição estamos estudando e investigando para saber como era feita porque não se consegue comprar um equipamento desse. A pessoa precisa ser habilitada, dotada de expertise muito grande. Eles utilizavam uma chave de fenda maior para abrir as camionetes e com aparelho conseguiam codificar as chaves para funcionar os veículos”, explica.
O delegado também afirmou que as ordens dos furtos vinham do presídio em Mato Grosso, onde o líder da quadrilha cumpre pena. As investigações continuam e a polícia não descarta a possibilidade de outros envolvidos.
Operação contou com apoio de helicóptero do DOF
Segundo informações, quatro pessoas foram levadas para a sede do SIG (Setor de Investigações Gerais). Três homens foram presos em flagrante e uma mulher foi ouvida e em seguida liberada.
A operação contou com apoio do CGPA (Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo) do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Segundo informações do delegado Erasmo Cubas, em Dourados o grupo furtou uma Hilux e uma SW4. Um veículo modelo Voyage era usado para dar suporte às ações criminosas.
Na capital, o grupo realizou o furto de uma caminhonete, recuperada recentemente pelo BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais).
