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Polícia

Execução de jornalista na fronteira de MS completa 4 anos sem condenação de mandante

Narcotraficante apontado como mandante do crime segue na lista vermelha da Interpol
Gabriel Maymone -
Leo Veras (Reprodução)

O jornalista Leo Veras, com 52 anos na época, foi executado no dia 12 de fevereiro de 2020 – há exatos quatro anos – em , cidade que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Após esse tempo todo, o narcotraficante Waldemar Pereira Rivas, conhecido como ‘cachorrão’, chegou a ser preso, julgado e absolvido. Desde então, está foragido. Meses depois, a Justiça Paraguaia anulou a absolvição e determinou que o suspeito fosse submetido a novo julgamento. Também pediu a inclusão de seu nome na lista vermelha da Interpol.

Léo estava em casa, jantando com a família, quando o grupo invadiu o local, na noite do 12 de fevereiro de 2020. Um dos autores ficou no veículo modelo Jeep Grand Cherokee usado no transporte, e outros três realizaram o ataque.

Logo ao levar os primeiros tiros, Léo correu para os fundos da residência, uma área escura, na tentativa de se proteger, mas foi perseguido. Lá, os criminosos terminaram de matá-lo com o total de 12 disparos.

Em seguida, o amordaçaram. Vídeos do local do crime divulgados logo após o assassinato mostram um pano branco, ensanguentado, usado para tapar a boca do jornalista.

‘Cachorrão’ quando foi preso; porém ele saiu da prisão e segue foragido (Divulgação)

Prisões após execução de jornalista

Cinco homens e uma mulher suspeitos de ligação na execução do jornalista Léo Veras foram presos ainda em 2020. As prisões aconteceram após a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), na época, divulgar que os tiros que atingiram o jornalista Lourenço Veras, o Léo Veras, tinham sido disparados de uma pistola Glock 9 mm.

Esta mesma arma teria sido usada em execuções de ao menos outras sete pessoas na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero.

Todos os crimes estariam relacionados ao PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo a Associação. Exame de balística forense feita na capital Assunção, identificou em cartuchos recolhidos na casa de Léo, o mesmo padrão de marca produzido pelo percussor da pistola no instante do disparo, que é uma espécie de impressão digital, única para cada arma.

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