Dívida de dinheiro por compra de comida teria sido motivação para morte de Kaique a tiros e facadas

Kaique foi assassinado com um tiro no peito e 3 facadas nas costas

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Uma dívida de dinheiro para compra de comida teria motivado o assassinato de Kaique Oliveira Ventura, de 18 anos, morto com um tiro no peito e três facadas nas costas, em uma quitinete na Rua Brigadeiro Tobias, no bairro Vila Taquarussu, em Campo Grande, nesta terça-feira (26). Imagens de câmeras de segurança mostram o momento da fuga dos suspeitos do crime.

Uma testemunha contou ao Midiamax que, logo pela manhã de terça (26), um homem foi até o local perguntando por Kaique e que o jovem estava devendo um dinheiro que havia emprestado para comprar comida para sua casa e não tinha quitado a dívida.

Ainda segundo a testemunha, no período da tarde dois homens voltaram ao local e ficaram ‘cuidando’ a região na tentativa de encontrar Kaique. O dono da casa alugada para a vítima contou que já tinha entrado em contato com a mãe da esposa de Kaique pedindo para que o casal deixasse a residência até o dia 8 de dezembro. 

De acordo com o locatário, o casal era morador de Sonora e estava há pouco tempo morando em Campo Grande. Conforme o relato dele ao Midiamax, o casal dava muitos problemas, já que Kaique agredia a esposa e um dos vizinhos já teria discutido com o rapaz por causa das agressões. 

Assassinato a tiros e facadas

Imagens de câmeras de segurança da região mostram um dos assassinos fugindo logo depois do crime, por volta das 18 horas. Um dos suspeitos seria conhecido como ‘Big’. Os policiais foram até a casa do homem, mas o pai de ‘Big’ relatou que não sabia onde o filho estava.

Ele ainda disse aos policiais que imaginava que seu filho teria se metido em uma encrenca. O dono das quitinetes alugadas contou que o aluguel da casa 16 está sendo pago pela pessoa de Raul, que teria informado que estaria devendo um dinheiro a uma pessoa conhecida como ‘Cabelo’, e que por isso teria pago o aluguel.

A esposa de Kaique disse que tentou entrar na quitinete ao ouvir gritos, mas foi impedida por um homem. Ela ainda relatou que ninguém a ajudou. Kaique estava em uma quitinete junto com outros três homens, o morador, e outros dois suspeitos, sendo um de nacionalidade venezuelana. Dentro da quitinete houve discussão e luta corporal.

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