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Polícia

‘Detento influencer’ apaga perfil após matéria apontar rotina postada de dentro das celas da Máxima

O detento está preso desde 2021 e tem passagens por tráfico e ameaça
Thatiana Melo -
Detento postava rotina de dentro das celas da Máxima

O detento influencer acabou apagando o perfil que tinha nas redes sociais, onde postava sua rotina de dentro das celas do Presídio Jair Ferreira Carvalho, conhecido como ‘Máxima’, em

Após a matéria publicada pelo Jornal Midiamax sobre o uso de celular pelo preso que postava stories de dentro da cela, do pátio da Máxima, ele teria ‘sossegado’, de acordo com uma fonte ouvida pelo Midiamax, apagando o perfil. Não há informações se o preso sofreu alguma punição.

Em janeiro deste ano, o detento fez uma postagem parabenizando a filha pelo aniversário e pedindo desculpas por estar longe por um tempo. Enquanto as fotos publicadas em seus stories teriam sido postadas na semana passada. Ainda outra, onde aparece com um colega de cela, na noite desta segunda (20), de acordo com informações obtidas pelo Midiamax.

O detento influencer deu entrada no presídio em fevereiro de 2021. Ele tem passagens por associação criminosa, ameaça e evasão de custódia, e acabou preso por tráfico de drogas. 

Sem bloqueadores de sinal e sem combate efetivo da corrupção entre a cúpula de servidores, as cadeias de Mato Grosso do Sul se tornaram verdadeiros escritórios conectados com o mundo para detentos que comandam organizações criminosas a partir das celas da Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária).

O Midiamax entrou em contato com a Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária) para saber sobre o detento influencer e, após a publicação da matéria, em nota a Agepen disse:

A Gerência de Inteligência da Agepen já havia identificado e realizado o processo de investigação necessário, bem como medidas administrativas vem sendo tomadas”.

Sem bloqueadores e celulares na Máxima

Esquema supostamente organizado em parceria entre presos faccionados e servidores da administração penitenciária corrompidos teriam transformado as ‘telecomunicações ilegais’ em negócio milionário nas cadeias da Agepen.

Para funcionar, o esquema aproveitaria brechas intencionalmente mantidas. Dessa forma, o acesso de empresas terceirizadas, a ‘vista grossa’ para o arremesso de pacotes para dentro dos presídios, a entrada de visitas e até mesmo de servidores que burlam revistas seriam os meios de colocar aparelhos celulares nas penitenciárias de Mato Grosso do Sul.

Portanto, não importa o tamanho da prisão, todas estariam comprometidas, mostram as inúmeras ocorrências policiais que apontam como mentores intelectuais detentos sob responsabilidade da Agepen. Isso sem falar dos constantes flagrantes de celulares e até explosivos ‘guardados’ pelos bandidos na segurança das cadeias.

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