Confira como será o julgamento do padrasto e mãe de Sophia, morta aos 2 anos, em Campo Grande

O júri terá dois dias e com reforço policial

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Christian e Stéphanie em dezembro passado durante audiência. (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

Há 1 dia do júri popular pela morte de Sophia OCampo, de 2 anos, Stephanie de Jesus da Silva e Christian Campoçano Leitheim – mãe e padrasto acusados pelo assassinato da pequena – vão enfrentar dois dias de julgamento que terá reforço policial.

Confira como será cada dia de júri dos acusados pela morte de Sophia. No dia 4- quarta-feira – o julgamento começará às 8 horas da manhã, com duas testemunhas do MPMS (Ministério Público Estadual) – com  testemunhas de acusação e cinco testemunhas de defesa de Stephanie. 

Já às 13 horas serão ouvidas cinco testemunhas de defesa de Christian.  Após a oitiva de todas as testemunhas será realizado o interrogatório dos réus, mesmo que ainda que termine à noite, segundo informações passadas ao Midiamax.

Dia 5 – quinta-feira: O julgamento começará às 8 horas da manhã, onde serão realizados os debates de acusação e defesa que deverão ocupar o dia todo, seguido da votação dos quesitos e sentença. 

Reforço na segurança 

O julgamento será realizado com reforço de segurança. Está autorizada a participação da imprensa em geral, por outro lado não será permitida a instalação de equipamento fixo com webcam no plenário para captar imagens, áudio, depoimentos, sem operador. 

Assim, poderão ser feitas filmagens de forma tradicional, com a presença de profissional responsável pelo equipamento, podendo a transmissão também por Youtube. 

Dentro do plenário não será permitida qualquer manifestação, ainda que de forma subliminar, como uso de vestimentas e cartazes. 

Caso Sophia

O casal está preso desde a época do assassinato, quando Sophia deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, já morta nos braços da mãe, no dia 26 de janeiro de 2023.

Além disso, a polícia identificou indícios de estupro na vítima. Ainda durante as investigações, uma testemunha contou que após receber a informação sobre a morte de Sophia, o padrasto teria dito a frase: “minha culpa”.

Também uma das contradições apontadas na investigação é o fato da mãe dizer que antes de levar a filha para atendimento médico, a menina teria tomado iogurte e ido ao banheiro.

Essa versão é contestada pelo médico legista, que garantiu que com o trauma apresentado nos exames, a criança não teria condições de ir ao banheiro ou se alimentar sozinha.

Por fim, a autópsia apontou que Sophia pode ter agonizando por até seis horas antes de morrer. Após o início das investigações, a polícia prendeu o padrasto e a mãe da menina. Eles seguem presos.