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Polícia

Com 17 passagens pela polícia, marido passou a noite ‘curtindo’ após matar mulher com tiro na cabeça

Vanderli Gonçalves dos Santos tinha 48 anos quando foi assassinada com tiro à queima-roupa pelo marido
Marcos Morandi, Lívia Bezerra -
(Marcos Morandi, Jornal Midiamax)

O homem que matou a esposa Vanderli Gonçalves dos Santos, de 48 anos, moradora da Aldeia Jaguapiru, em , com um tiro na cabeça passou a noite bebendo e ‘curtindo’ após o nessa quarta-feira (27). Ele, que acumula 17 passagens pela polícia, fugiu após o crime, mas acabou preso na manhã desta quinta (28). 

Segundo explicou o delegado Erasmo Cubas, do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil, ao que tudo indica, a vítima foi assassinada com tiro à queima-roupa, pois ela estaria sentada ao lado da cama, quando foi alvo do disparo na cabeça. 

Após matar Vanderli, o marido fugiu em uma caminhonete e teria passado a noite ingerindo bebida alcoólica e usando drogas. Logo pela manhã, ele buscou duas mulheres, sendo uma adolescente.

“Ao que tudo indica, ele não tentou se esconder e nem demonstrou arrependimento. Após o assassinato, ele foi consumir bebida alcoólica e entorpecentes e virou a noite. Pela manhã, ele buscou essas jovens. Ele estava curtindo, não estava em nenhum luto”, explicou o delegado. 

Durante as investigações, testemunhas e familiares da vítima foram ouvidas na delegacia e relataram que o feminicídio teria sido motivado por ciúmes. 

“Era algo que os próprios testemunhas disseram que vinha sendo recorrente. Ele era muito ciumento, proibia a Vanderli de olhar para outros homens quando ela estava na residência, segundo os relatos. Quando outros homens estavam na casa, ela tinha que ficar de costas”, afirmou o delegado do SIG.

E logo após o crime, os policiais foram informados da possível localização do suspeito e se deslocaram para o endereço. Ao avistarem o veículo, que era ocupado por várias pessoas, os policiais iniciaram um acompanhamento e deram várias ordens de parada, mas não foram obedecidas. 

Em seguida, a equipe conseguiu abrir a porta do veículo para retirar o motorista e notaram que ao lado, no banco do passageiro, estava o suspeito do feminicídio. Ao ser visto pelos policiais, o passageiro pulou do banco e alcançou uma arma para atirar contra a equipe.

Logo, os policiais revidaram para conter o homem e ele conseguiu fugir, quase atropelando uma policial mulher. Durante a fuga, ele passou em frente a uma e quase atropelou uma criança.

Contudo, pouco tempo depois, ele abandonou o carro e fugiu. 

As duas mulheres que estavam no veículo também fugiram, mas acabaram sendo localizadas pelos policiais. Questionada, a dupla alegou que estava consumindo drogas fornecidas pelo marido de Vanderli, que teria procurado elas na manhã desta quinta (28). 

Ainda em diligências para tentar encontrar o suspeito do feminicídio, os policiais localizaram o homem sem camiseta e sem a arma. Com isso, a suspeita era de que ele teria dispensado a arma e escondido em algum lugar.

Quando os policiais o abordaram, ele se entregou e foi conduzido para a delegacia. Com ele, foi encontrado uma quantidade de maconha, um projétil (possivelmente de arma de fogo) e dinheiro. A suspeita é de que o dinheiro estaria sendo usado para consumo de drogas com a dupla de mulheres.

Quando abordado, o marido de Vanderli negou o feminicídio e tentou culpar outra pessoa. Depois ele foi encaminhado para interrogatório, mas optou por ficar em silêncio.

Extensa ficha criminal

Conforme o delegado Erasmo, o suspeito possui uma extensa ficha criminal, com 17 passagens pela polícia e, inclusive diversas ameaças no âmbito da . Entre os crimes pelos quais ele responde, estão: tráfico de drogas, ameaças, homicídio, lesão corporal, receptação, desacato e calúnia.

Diante do crime praticado contra a esposa, ele acumula também passagens por feminicídio, tráfico e tentativa de homicídio contra os policiais.

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