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Polícia

Justiça mantém prisão de sargento da PM que faltou ao trabalho por ‘afronta à instituição militar’

Segundo juiz, a prisão é imprescindível para assegurar a hierarquia e disciplina, preservando a instituição militar
Mirian Machado, Renata Portela -
Imagem ilustrativa (Ana Laura Menegat, Midiamax)

A Justiça manteve, durante audiência de custódia nesta quinta-feira (15), a prisão do terceiro sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul por descumprimento de missão, em .

A defesa do militar, através da ACS PMBM MS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de MS), tentou na quarta-feira (14) um pedido de liberdade provisória, alegando que a conduta do militar não apresenta violência ou grave ameaça.

Mesmo assim, o juiz Alexandre Antunes da Silva, entendeu que o caso afronta à instituição militar, principalmente no aspecto da disciplina.

Entendo não ser recomendável a concessão de liberdade provisória nem ser recomendável a concessão de medidas cautelares mais brandas. Dessa forma, havendo, em tese, prova da materialidade e indícios de autoria, presentes o fumus comissi delicti e o periculum libertatis, entendo necessária a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, imprescindível no caso ora em análise para assegurar a hierarquia e disciplina, preservando a instituição militar”, decidiu.

Falta ao serviço ou descumprimento de missão

O militar estava escalado para o Comando Força Patrulha, mas não compareceu ao serviço na terça-feira (13).

Ele enviou mensagem avisando que teria uma consulta médica. Então, foi orientado a comparecer ao serviço após a consulta, levando atestado.

Por isso, o militar disse que chegaria às 13 horas. No entanto, já às 17h30 os colegas perceberam que o sargento não foi ao batalhão. Eles ainda tentaram contatar o oficial, mas sem sucesso.

Então, uma equipe saiu em busca pelo militar, que não estava em casa. Os agentes encontraram o policial na rua, parado em uma calçada.

Questionado sobre o motivo de não ir ao trabalho, o militar disse que não estava em condições psicológicas. Ele ainda admitiu que não teve consulta médica, que mentiu e que fez uso de cocaína, por isso ficou acordado a noite toda.

O policial acabou preso em flagrante e ficou em silêncio no interrogatório.

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