Adeus, ‘cadeião’: Quem cometer crime eleitoral em MS será levado para a PF durante as eleições

Boca de urna e compra de voto são os principais crimes eleitorais

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Urna eletrônica (Divulgação, TRE-MS)

Nas eleições municipais de 2024, quem cometer crime eleitoral será levado para a superintendência da Polícia Federal, no próximo domingo (6). Conforme informações da PF, os crimes eleitorais mais comuns são boca de urna e compra de votos.

Diferentemente do que ocorria até 2016, quando teve o último ‘cadeião’, já que nas eleições de 2018, foi extinto, quem cometer crime eleitoral deve passar por audiência de custódia. 

Mas, segundo a Polícia Federal, a maioria dos crimes é passível de lavratura de TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência), em que o conduzido assina um compromisso de comparecer em juízo e é liberado.

“Os principais crimes eleitorais são boca de urna, compra de votos. As nossas equipes já se deslocaram para o interior, são 25 municípios sendo atendidos para coibir esse tipo de crime. Estamos com 600 policiais civis em todo estado empenhados”, disse o delegado Ivan Barreira, em coletiva de imprensa, na quinta-feira (3).

A polícia militar empenhou cerca de 2 mil militares além dos que estão de prontidão caso haja necessidade de mais. Nas aldeias, a Polícia Federal vai cuidar de 50 pontos. “Ou seja, toda preocupação em termos de segurança foi muito bem planejada”, explicou o Coronel Renato dos Anjos Garnes, Comandante-Geral da Polícia Militar.

O ‘cadeião’

O famoso ‘cadeião’ funcionou até 2016, quando os presos por crimes eleitorais eram levados para o Guanandizão, onde ficavam até o fechamento das urnas. 

A extinção do ‘cadeião’ teve o intuito de evitar aglomeração e exposição de quem foi detido.

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