Quadrilha que matou médico em emboscada alugou duas casas para cometer o assassinato

Quadrilha foi presa em Minas Gerais e já teve a prisão preventiva decretada

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Criminosos de Belo Horizonte foram presos por força-tarefa de 28 policiais (Fotos: Marcos Morandi, Midiamax)

A quadrilha de Minas Gerais que matou Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, teria alugado duas casas na cidade para cometer o assassinato do médico, que foi encontrado amarrado pelos pés e mãos. 

Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que a mulher, integrante da quadrilha, alugou duas casas na cidade, sendo uma delas onde foi encontrado o corpo do médico e a outra onde a quadrilha ficaria. Quatro pessoas foram presas pelo homicídio.

Ainda segundo informações, a quadrilha chegou a Dourados de ônibus e fugiu também de ônibus para Minas Gerais, onde foram presos nessa segunda-feira (7). O assassinato ocorreu no dia 26 de julho, mas o corpo de Gabriel só foi localizado no dia 28, após uma vizinha chamar a polícia porque percebeu um mau cheiro que saía da casa.

A prisão preventiva dos membros da quadrilha já foi decretada pela Justiça. Durante as buscas dos envolvidos, houve resistência de um deles, que tentou fugir, mas acabou capturado pelos agentes da PRF. “Outros tentaram quebrar celulares, mas a gente conseguiu executar a missão com êxito e recuperar os celulares”, disse Cubas à reportagem do Midiamax, ressaltando que um deles tem passagem pela polícia.

O caso

Ligação misteriosa: Informações apuradas pelo Jornal Midiamax indicam que no dia 27 de julho o médico teria recebido uma ligação misteriosa que seria de uma mulher com quem ele estava se relacionando. A mulher seria comprometida e moraria em Ponta Porã.

Visita a Ponta Porã: Gabriel teria saído do plantão, assim que recebeu a ligação para se encontrar com a mulher. A polícia rastreou a viagem feita pelo médico entre as cidades, já que não se sabia se o veículo HB20 havia saído do Estado levado para a fronteira. Informações são de que a mulher seria ligada a um criminoso.

Emboscada: Uma ‘casinha’ – gíria policial para emboscada – teria sido armada para o médico que após voltar para Dourados foi até a casa, próximo à Praça Paraguaia e lá foi assassinado estrangulado e espancado. Havia nas paredes do quarto onde estava o corpo respingos de sangue. Gabriel teve as mãos e pés amarrados por fios de televisão e carregadores de celulares.

Morto há pelo menos 4 dias: Segundo o delegado Eramos Cubas, o médico estaria morto há pelo menos quatro dias. O corpo foi descoberto depois que vizinhos sentiram um mau cheiro e moscas pelo local. 

Casa alugada por 2 pessoas: A casa onde o corpo foi encontrado havia sido alugada há 15 dias por duas pessoas, ainda não identificadas. Elas pagaram adiantado pelo aluguel que foi feito por um aplicativo. Os vizinhos não desconfiaram, já que o local era alugado por diária.

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