Presos com arsenal ao lado de presídio são levados para o Garras em Campo Grande

A suspeita é de que o grupo iria matar um detento na saída da Gameleira

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(Mirian Machado, Midiamax)

Os dois presos com arsenal, na manhã desta segunda-feira (17), ao lado do presídio da Gameleira, serão levados para o Garras (Grupo Armado de Repreensão a Roubos, Assaltos e Sequestros) para prestarem depoimento. Outros dois estão sendo procurados pela polícia. 

Os presos serão ouvidos no Garras devido à gravidade dos fatos. Eles estavam em um veículo, parado próximo ao presídio da Gameleira, quando foram abordados por volta das 6 horas da manhã. No carro, foram encontradas várias pistolas e munições. 

Dois se entregaram e dois fugiram. A suspeita é de que o grupo iria cometer assassinato contra um detento que deixaria o presídio, na manhã desta segunda (17). Ainda é levantada a hipótese de que poderiam fazer a escolta de outro preso. 

Um deles negou qualquer ligação dizendo que era, apenas, motorista de aplicativo. Sobre uma possível invasão ao presídio, a Agepen negou os fatos. O advogado dos presos, Amilton Ferreira, acompanhou os dois homens e disse, inicialmente, que os dois presos negam tudo.

A mãe de um dos presos disse ao Jornal Midiamax, na Depac Cepol, que o filho trabalha como motorista de aplicativo, e que já havia pedido para o rapaz parar de trabalhar à noite por causa dos perigos. Ela ainda contou que o rapaz saiu às 19 horas para trabalhar e voltou às 22 horas para jantar, saindo novamente.

Mas, quando o filho não voltou na manhã desta segunda (17), a mulher ligou para o celular do rapaz e um policial atendeu dizendo para ela ir até a delegacia. Ela disse que o filho nunca se envolveu com drogas e não sabe o que aconteceu.

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