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Polícia

Preso por matar vizinha idosa ao ‘ouvir a voz’ da mãe ordenando crime vai ficar internado

Juiz determinou tratamento psiquiátrico imediato e réu ficará internado por ao menos três anos
Renata Portela -
Idosa foi morta a facada em casa - Foto: Sidrolândia News

Foi absolvido impropriamente o réu Juliano de Lacerda Bittencourt, de 25 anos, pelo assassinato de Ivonete Bartolomeu, 64 anos. O crime aconteceu em , a 70 quilômetros de , em 2022.

Conforme decisão do Claudio Müller Pareja, da Vara Criminal de Sidrolândia, laudo pericial constatou que o réu era inteiramente incapaz de entender o crime praticado. Isso, porque foi diagnosticado com alienação mental e esquizofrenia.

Assim, ele foi submetido a cumprir internação por no mínimo três anos. Também foi negado direito de recorrer em liberdade, já que permaneceu preso durante o processo.

“Não é recomendada soltura nas circunstâncias do caso”, afirma o juiz. Então, lembra que o crime foi praticado contra idosos, com intensa violência, “revelando a frieza e periculosidade do acusado, devendo ser submetido imediatamente a tratamento”.

Durante audiência de instrução e julgamento, Juliano afirmou que ouvia vozes. Ele disse que ouvia vozes desde os 19 anos e, no dia do assassinato, ouvia a dele ordenar o crime.

Matou colega de cela

Além do homicídio contra a idosa cometido em Sidrolândia, Juliano responde pela morte de Renato Geovane Alves, de 37 anos. Eles dividiam cela no Presídio da Gameleira II, em Campo Grande.

A princípio, Renato foi morto asfixiado e o colega de cela acabou confessando. Além disso, Juliano afirmou que Renato era “abusador de crianças”.

Ainda conforme apurado pela polícia na época, os dois presos faziam uso de medicação controlada para distúrbios psiquiátricos.

Renato foi preso no dia 10 de agosto de 2022, por matar José Leocárdio da Silva, de 73 anos. Ele confessou ter assassinado José depois de uma briga.

O teria pedido que Renato abaixasse o som, mas ele discutiu e ocorreu o assassinato.

Preso por matar a vizinha

Juliano confessou no dia do crime que não conhecia Ivonete ou o marido dela, de 62 anos, que também foi esfaqueado. Ele contou que estava dormindo na casa de um conhecido, sem dar endereço fixo.

Então acordou, comeu bolachas, fumou maconha e cometeu o assassinato. Mais ainda, alegou que não tinha motivação para o crime, apenas que “precisava fazer aquilo”.

Ainda segundo Juliano, ele pegou a faca, entrou na casa que estava com a porta aberta e esfaqueou de 4 a 5 vezes a idosa, que estava sentada almoçando. A vítima chegou a gritar para que ele parasse, mas o acusado não parou.

Já o marido de Ivonete entrou na residência em seguida e tentou impedi-lo. Neste momento, o idoso também foi esfaqueado algumas vezes.

O acusado fugiu do local acreditando ter matado as duas vítimas. Ivonete morreu ainda na casa e o marido foi socorrido, de acordo com a polícia, e resistiu aos ferimentos.

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