Foi prorrogada a prisão temporária do casal de cafetões, detido no dia 8 de fevereiro por favorecimento ao ‘turismo sexual’ na região de Bataguassu, a 335 quilômetros de Campo Grande. No último fim de semana, a mulher de 30 anos ainda tentou incendiar uma cela da delegacia onde está presa.

Conforme decisão judicial, o casal ficará preso por mais 30 dias, sendo solto em seguida, a menos que neste período seja decretada a prisão preventiva. Os suspeitos foram detidos na Operação Força e Pudor, da Polícia Civil.

Tentou incendiar cela

Presa em Brasilândia, a mulher tentou incendiar a cela da delegacia no último fim de semana. Ela teria ateado fogo no colchão, que só não se espalhou porque um investigador plantonista apagou o incêndio.

Para se proteger do fogo, a mulher ainda usou uma coberta molhada e ficou no fundo da cela. Questionada, ela alegou que fez isso para não ficar presa em Brasilândia e ser transferida novamente para Bataguassu, para ficar com o marido.

Após o ocorrido ela acabou transferida, mas responderá pelo crime de dano qualificado.

Operação

A ação foi realizada pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Bataguassu, com apoio do SIG (Setor de Investigações Gerais) e 1ª Delegacia de Bataguassu e Santa Rita do Pardo. Além da mulher de 30 anos, homem de 51 anos também foi preso.

O casal é acusado de exploração sexual de menores. Ainda conforme a polícia, os suspeitos agenciavam adolescentes e até meninas com menos de 15 anos. Com isso, tiravam fotos das vítimas e montavam uma espécie de ‘cardápio’.

Essas fotos eram oferecidas aos clientes e o casal então contatava a vítima escolhida. Assim era feito programa sexual, sendo cobrado pelos suspeitos 1/5 do valor.

Também são investigados os possíveis clientes, já que a exploração sexual é considerada crime.