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Polícia

Name abre mão de testemunhos de psiquiatra, ex-mulher de Rios e júri pode ser concluído na quarta

Acusado manteve apenas um advogado como testemunha e juiz calcula júri mais curto que o previsto
Anna Gomes, Thatiana Melo -
Jamil Name Filho com Defesa (Nathalia Alcântara, Midiamax)

O julgamento desta terça-feira (18), teve reviravoltas com Jamil Name Filho abrindo mão do restante de suas testemunhas, um psiquiatra e a peça-chave da Omertà, Eliane Benitez Batalha. A única testemunha de Name é o ouvido logo após o delegado Paulo Sartori, que estava investigando a morte de Matheus Coutinho, assassinado em 2019.

A defesa havia arrolado três testemunhas para Name que foram dispensadas nesta manhã. O juiz Aluízio Pereira fez o comunicado na volta do intervalo, “Jamil Name abriu mão de todas as testemunhas. A Eliane saiu de testemunha do Jamil e vai ficar só pelo Rios”., falou.

O que tinha previsão de quatro dias pode terminar na quarta-feira (19), segundo o juiz Aluízio Pereira após a desistência de outras testemunhas que estavam previstas para serem ouvidas. 

No segundo dia, a defesa de Name e o promotor do Gaeco, Gerson Araújo, protagonizaram um bate-boca em relação a ordem de perguntas a uma testemunha.

“Os jurados estão ouvindo do que o senhor (Sartori) se recorda, e eu digo que está errado. Há 1 dia estamos ouvindo policiais sobre o que sem lembram”, questiona a defesa, que é rebatida pelo delegado.

“Deixa os debates para depois, pode fazer a pergunta”, diz Sartori. O delegado estava à frente da investigação da morte de Matheus Coutinho. Segundo o delegado, as investigações de inteligência monitoraram a tornozeleira de Zezinho, mostrando que ele esteve próximo à casa de Paulo Xavier. “Durante o depoimento, o Eurico foi claro em dizer que Juanil confessou ter dirigido o carro e Zezinho efetuou os disparos”, falou Sartori.

O delegado também fez parte da Força-Tarefa nas investigações da Operação Omertà, assim como a delegada Daniela Kades e Tiago Macedo, além de Carlos Delano. 

Segundo dia do júri

Neste segundo dia do júri considerado da ‘década’, vão sentar no banco para depor Eliane Benitez Batalha, a peça-chave da operação desencadeada após o de Matheus, em 2019, filho do ex-militar Paulo Xavier, conhecido como ‘PX’. 

Na época em que Marcelo Rios foi preso com a descoberta da casa das armas, Eliane prestou depoimento no Garras, onde chegou a ficar com os filhos. Ela relatou que o marido na época trabalhava para a família Name, e que estava preocupado com o assassinato por engano de Matheus, já que o alvo era o ‘PX’.

Eliane ainda detalhou que pegou conversas do marido que tinha como missão entregar dinheiro a um delegado para atrasar as investigações de Ilson Figueiredo, morto na Avenida Guaicurus, com vários tiros de fuzil. O delegado Márcio Shiro Obara era quem estava à frente do caso, já que na época era titular da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), que depois passou a ter como titular o delegado Carlos Delano, que participou da Força-Tarefa da Omertà.

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