Morto em troca de tiros em roubo a joalheria era o motorista e polícia continua buscas por dois ladrões

O carro usado na fuga dos bandidos estava na casa de Luciano

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(Divulgação PM)

O bandido morto na troca de tiros com equipes do Batalhão de Choque, na noite dessa terça-feira (19), em Campo Grande, no Bairro Jardim Noroeste, era o motorista de fuga dos bandidos que assaltaram uma joalheria na região central de Campo Grande, quase em frente a uma delegacia. 

Segundo o comandante Rocha do Choque, os bandidos eram especialistas. “Eles fingiram interesse entrando no local para cometer o roubo”, falou o comandante, que explicou que as buscas pelos outros dois bandidos continuam. Luciano Rosa da Silva estava sozinho em casa quando os militares chegaram ao local após a descoberta da identidade dele. 

Ele tentou reagir atirando contra os policiais, que revidaram e Luciano acabou morrendo em uma unidade de saúde. Ele já tinha passagens pela polícia. Contra Luciano, ainda de acordo com a polícia, havia uma denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por falsidade ideológica e uso de documento, além de uma medida protetiva por violência doméstica.

O que aconteceu depois?

O que vem a seguir é a Agência Local de Inteligência do Batalhão de Choque que com uma placa parcial do carro usado para a fuga, um veículo Fiesta Hach, de cor branca, ser identificado e localizado pelos policiais, no Jardim Noroeste. 

Deu-se então o cenário de tentativa de prisão de Luciano Rosa da Silva, o homem morto em confronto com o Choque. Ele guardava na casa parte das joias roubadas na joalheria que foram recuperadas pelos policiais. 

Quando os policiais chegaram à casa, Luciano correu para dentro do imóvel, sendo dada ordem de parada para ele, que disparou contra os policiais que revidaram. Luciano foi atingido no tórax, sendo socorrido até uma unidade de saúde, mas não resistiu e morreu. 

O comparsa dele ainda não foi localizado e nem a terceira pessoa que estava no volante do Fiesta aguardando para a fuga depois do roubo. Na casa onde estava Luciano, as joias recuperadas são avaliadas em R$ 21 mil. 

Assalto a joalheria

A polícia aponta que três homens participaram do crime, sendo que dois bandidos bem vestidos entraram no estabelecimento, na manhã de segunda-feira (18), na Rua Dom Aquino, esquina com a Rua Padre João Crippa, em Campo Grande.

Um dos bandidos anunciou o roubo e os funcionários foram trancados em um cômodo do estabelecimento. Segundo o dono da joalheria, os bandidos ficaram fazendo ameaças aos funcionários.

O outro bandido entrou e a dupla fez ‘um limpa’, levando joias como brincos, correntes e joias em exposição, que somam cerca de R$ 40 mil reais.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Edgard Punsky, os homens estavam bem vestidos. Um deles usava camisa social, calça sarja, relógio. O outro usava uma máscara cirúrgica.

“Eles sabiam o que estavam fazendo. Não eram aventureiros”, disse o delegado da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos). Dois homens entraram na joalheria enquanto um terceiro atuava como motorista de fuga, esperando pelos comparsas em um Fiesta Hatch, de cor branca.

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