Major da PM foi levado para presídio militar após ser preso em operação contra jogo do bicho
Um dos mandados cumpridos foi contra o deputado estadual Neno Razuk
Mirian Machado, Thatiana Melo –
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O major da aposentado da Polícia Militar Gilberto Luiz dos Santos, assessor parlamentar do deputado estadual Neno Razuk, foi levado para presídio militar depois de ser preso na deflagração da operação Sucessione contra o jogo do bicho deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na manhã desta terça-feira (5).
O filho do major também foi alvo da operação. Quatro assessores do deputado estadual foram presos e 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Neno Razuk teve um mandado de busca e apreensão expedido contra ele.
Dourados também é alvo da operação que teve apoio do Garras e de equipes do Batalhão de Choque. Quatro foram presos e levados para a sede do Garras.
Segundo o Portal da Transparência, o major aposentado recebe de proventos R$ 1.334. O Midiamax tentou contato com o deputado por telefone, além da direção do PL em Mato Grosso do Sul, mas nenhuma ligação foi atendida até a publicação deste texto.
Roubo de malotes
Três boletins de ocorrência foram registrados por roubo destes malotes, e duas das três vítimas teriam reconhecido o sargento da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) como autor dos assaltos.
Nas três ocasiões, segundo os registros, o sargento teria usado uma pistola, ameaçado e intimidado os apontadores, na tentativa de fazê-los mudar de lado. Citando o nome do suposto interessado em assumir o jogo do bicho em Campo Grande, o policial da reserva sempre deixada um ‘recado’ ameaçador.
Na casa onde as máquinas foram apreendidas, uma pistola foi encontrada. A investigação das máquinas encontradas está a cargo do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Além do sargento, um major aposentado da Polícia Militar também foi flagrado na residência.
A disputa pelo jogo do bicho em Campo Grande, que estaria sob o comando de um grupo de outro estado, teria envolvimento de servidores públicos da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul). O grupo rival teria assumido a Capital logo após a Operação Omertà desmantelar o grupo que mantinha a contravenção em Campo Grande.
Este grupo rival, logo após assumir, teria ‘comprado’ rivais para que não se instalassem na Capital. Agora, o grupo que lidera a região de fronteira de Mato Grosso do Sul tenta tirar do grupo rival o controle do jogo do bicho campo-grandense.
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