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Polícia

Mãe presa por morte da filha de 2 anos admite violência e diz que era agredida pelo marido

Casal está preso; criança passou por 30 atendimentos médicos recentes e morreu com sinais de estupro
Thatiana Melo, Danielle Errobidarte -
upa
UPA Coronel Antonino. (Divulgação, PMCG)

A jovem de 24 anos, da criança de 2 anos morta com sinais de estupro em , nessa quinta-feira (26), confessou ao delegado Pedro Henrique, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) do Centro, que também agredia a filha e que era agredida pelo marido, que tem 25 anos. Os dois estão presos pela morte da menina.

Segundo o delegado, o homem ficou em silêncio durante o depoimento e a mãe da menina confirmou que batia na filha, mas com “menos intensidade” que o marido. A mãe justificou que as agressões tinham o objetivo de ‘corrigir’ a menina. A mulher relatou que tinha medo do marido.

Ainda segundo o delegado, a criança apanhava por motivos banais. Em relação à última anterior à morte da menina, o casal disse à polícia que demorou para levar a menina para a unidade de saúde em razão dos hematomas que a criança tinha no corpo e o temor dos ferimentos levantarem suspeita das agressões.

Delegado Pedro Henrique (Danielle Errobidarte, Midiamax)

O pai da menina foi ouvido como testemunha e contou que sempre que buscava a filha para visitas, a menina estava com hematomas pelo corpo. Ele registrou dois boletins de ocorrência por maus-tratos, em novembro de 2022 e dezembro de 2021. A mãe da criança é suspeita em um deles e está como autora em outro boletim. 

Os boletins de ocorrência foram registrados na DEPCA (Delegacia de à Criança e ao Adolescente). 

Relato das médicas

Segundo o relato das médicas, quando a criança chegou à unidade de saúde, ela já estava morta há pelo menos 4 horas com sinais de rigidez, com hematomas por todo o corpo e sangramento pela boca. Ainda segundo as médicas, a mãe estava estranhamente tranquila e só ficou nervosa quando foi informada que a polícia seria acionada para o local.

Em exames feitos pelas médicas na unidade de saúde, elas constataram sinais de estupro na criança. Com a chegada dos policiais, a mãe da menina negou que tivesse levado a filha até a UPA já morta, mas disse que ela e o atual marido aplicavam ‘corretivo’ na criança.

A mulher contou que a filha ficava com o padrasto enquanto ela trabalhava durante o dia, e que o marido batia na criança com socos e tapas para corrigir a menina. O padrasto da menina foi encontrado em casa pelos policiais e negou que tenha agredido a enteada naquele dia, dizendo que bateu na criança há três dias.

30 atendimentos médicos na ficha da criança

A criança já tinha em seu histórico médico o registro de 30 atendimentos feitos e, em um deles, a menina havia fraturado a tíbia. 

O pai da criança relatou que já tinha registrado dois boletins de ocorrência contra a mãe da menina por maus-tratos. Os registros dos boletins de ocorrência foram no dia 31 de dezembro de 2021 e 22 de novembro de 2022, na DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). 

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