A mãe de Matheus Coutinho, Cristiane de Almeida, que está atuando no julgamento sobre a morte do estudante de direito, chegou a questionar a testemunha sobre as fazendas que teriam sido o pivô para o crime, cometido em abril de 2019. 

Cristiane questiona se as fazendas na briga com a família Name e outro advogado teriam sido o pivô para o assassinato em que Paulo Xavier seria o alvo e Matheus acabou morrendo no lugar ao ser confundido com o pai pelos pistoleiros. Mas, a testemunha se manteve calada, não respondendo ao questionamento, já que afirmou ter advogado para o colega, dono da fazenda em disputa.

Depois a testemunha ainda falou que trabalhou para a família Name entre os anos de 2003 e 2017. “Eu só tratei com empresários. Trabalhava na área cível. Depois de 2014 começamos a ter problemas porque Jamilzinho nos tratava mal e terminou os serviços”.

As propriedades em questão citadas por Cristiane são Invernadinha e Figueira. Esta última fazenda, a Figueira, já pertenceu ao Reverendo Moon, e o advogado paulista teria sido acusado de dar um golpe na seita de Moon. 

A testemunha ainda relatou que nunca havia visto a família Name andar armada ou seus seguranças. 

O julgamento ainda teve reviravoltas, com Jamil Name Filho abrindo mão do restante de suas testemunhas, um psiquiatra e a peça-chave da Omertà, Eliane Benitez Batalha. A única testemunha de Name é o advogado ouvido logo após o delegado Paulo Sartori, que estava investigando a morte de Matheus Coutinho, assassinado em 2019.

A defesa havia arrolado três testemunhas para Name, que foram dispensadas nesta manhã. O juiz Aluízio Pereira fez o comunicado na volta do intervalo. “Jamil Name abriu mão de todas as testemunhas. A Eliane saiu de testemunha do Jamil e vai ficar só pelo Rios”, falou.

O júri, que tinha previsão de quatro dias, pode terminar na quarta-feira (19), segundo o juiz Aluízio Pereira, após a desistência de outras testemunhas que estavam previstas para serem ouvidas.