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Polícia

LISTA: Confira alvos de prisão na Operação Successione em Mato Grosso do Sul

O deputado Neno Razuk foi alvo da operação Sucessione
Thatiana Melo, Diego Alves -
Gaeco faz operação contra o jogo do bicho, deputado e mais 10 são alvos de investigação (Mirian Machado, Midiamax)

De dez, oito mandados de prisão temporárias, foram cumpridos contra suspeitos de envolvimento com o do jogo do bicho que inclusive estaria inserida nos órgãos de segurança pública de . Todos os presos estavam em uma casa onde foram apreendidas 700 máquinas do jogo do bicho, no último dia 16 de outubro, no Bairro Monte Castelo, em .

No total foram expedidos 10 mandados de prisão e 13 mandados de busca e apreensão. Os mandados de prisão foram cumpridos em Campo Grande e . O deputado (PL) foi alvo da operação que cumpriu contra ele um mandado de busca e apreensão. Na casa do deputado foram apreendidos celulares, uma pistola e um tablete do filho de Neno Razuk.

Assessores do parlamentar também foram presos, entre eles, Diego Souza Nunes, o major aposentado da Polícia Militar Gilberto Luiz dos Santos, o ‘Barba’, além do sargento aposentado da PM, Manoel José Ribeiro, conhecido como ‘Manelão’.

Confira os nomes dos alvos de mandados de prisão:

  • Diego Souza Nunes – assessor parlamentar de Neno Razuk, que estava no QG do jogo do bicho
  • José Eduardo Abdulahad, conhecido como ‘Zeizo’ – empresário na fronteira e pai de Riadh Abdulahad, que está atuando na defesa de alguns dos presos na operação;
  • O sargento aposentado da PM- Manoel José Ribeiro, conhecido como ‘Manelão’ – assessor parlamentar de Neno Razuk;
  • O major aposentado da PM, Gilberto Luiz dos Santos – assessor parlamentar do deputado. ‘Barba’ como é conhecido o militar também estava no QG do jogo do bicho;
  • Júlio César Ferreira dos Santos – filho do major aposentado;
  • Mateus Júnior Aquino
  • Taygor Ivan Moretto Pelissani – também estava no QG do jogo do bicho, e foi preso trÊs dias depois com uma pistola em Ponta Porã;
  • Tiano Waldemor de Moraes – estaria envolvido nos roubos dos malotes do grupo rival;
  • Valmir Queiroz Martinelli – seria o responsável pela aquisição das máquinas do jogo do bicho que foram encontradas na casa, no Monte Castelo;
  • Luiz Paulo Bernardes Braga

Dois que não foram localizados são o empresário José Eduardo Abdulahad e Luiz Paulo Bernardes Braga. José é pai de Rhiad Abdulahad, que atua como advogado de defesa dos presos da operação em questão.

Investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), durante a “Operação Successione”, confirmou denúncia de servidores que vincularam ‘guerra do jogo do bicho’ com contravenção na Sejusp (Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública), tal qual já publicada pelo Midiamax no último mês de outubro.

Jogo do bicho na Sejusp

Segundo denúncia de servidores, a disputa pela jogatina expõe os laços da contravenção na Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul). Além do envolvimento direto de servidores públicos supostamente cooptados para atuar em favor do crime organizado, pressão política e até ameaças estariam por trás da mobilização dos grupos que disputam o mercado milionário do jogo do bicho campo-grandense.

Após a apreensão de 700 máquinas eletrônicas usadas pelo jogo do bicho em uma casa no Bairro Monte Castelo, a Sejusp teria se tornado foco da medição de forças entre os grupos que estavam tocando o jogo do bicho descentralizado em Campo Grande e um grupo que tem se anunciado como ‘novos donos do negócio’.

Em outubro deste ano, servidores relataram ao Jornal Midiamax supostas reuniões tensas e os corredores da Sejusp foram tomados por rumores de ‘pedidos’ para ‘cuidar das investigações’.
Roubo de malotes

Três boletins de ocorrência foram registrados por roubo destes malotes, e duas das três vítimas teriam reconhecido o sargento da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) como autor dos assaltos.

Nas três ocasiões, segundo os registros, o sargento teria usado uma pistola, ameaçado e intimidado os apontadores, na tentativa de fazê-los mudar de lado. Citando o nome do suposto interessado em assumir o jogo do bicho em Campo Grande, o policial da reserva sempre deixada um ‘recado’ ameaçador.

Na casa onde as máquinas foram apreendidas, uma pistola foi encontrada. A investigação das máquinas encontradas está a cargo do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Além do sargento, um major aposentado da Polícia Militar também foi flagrado na residência.

A disputa pelo jogo do bicho em Campo Grande, que estaria sob o comando de um grupo de outro estado, teria envolvimento de servidores públicos da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul). O grupo rival teria assumido a Capital logo após a Operação Omertà desmantelar o grupo que mantinha a contravenção em Campo Grande.

Este grupo rival, logo após assumir, teria ‘comprado’ rivais para que não se instalassem na Capital. Agora, o grupo que lidera a região de fronteira de Mato Grosso do Sul tenta tirar do grupo rival o controle do jogo do bicho campo-grandense.

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