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Polícia

Ex-marido que assassinou mulher a facadas em Campo Grande passa mal e morre no presídio

Vítima seguia para o trabalho em uma escola quando foi abordada pelo homem
Renata Portela -
Vítima foi esfaqueada várias vezes - Reprodução/Vídeo

Na sexta-feira (28), Jair Paulino da Silva, de 52 anos, morreu após passar mal no Presídio de Regime Fechado da II, em . Ele estava preso desde março, pelo feminicídio da ex-mulher Albina Freitas Ribas Luiz Gonçalves, de 49 anos.

Conforme o registro policial, por volta das 16h50 os presos pediram o atendimento médico de Jair, que estava passando mal. Assim, ele foi retirado da cela e levado ao atendimento, passando por exames.

O preso teve pressão, saturação e batimentos cardíacos aferidos, sendo constatado que precisava ser encaminhado até unidade hospitalar. Desta forma, foi acionado o Grupo de Escolta Penitenciária.

No entanto, os agentes não poderiam fazer a escolta, sendo que deveria ser acionado Corpo de ou Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O preso passou a sentir dores no peito e formigamento nas mãos e só por volta das 19h15 um viatura chegou ao local.

Jair desmaiou e foi necessário procedimento de reanimação, com massagem cardíaca. Ele não resistiu e acabou morrendo após a parada cardiorrespiratória. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

Feminicídio

Após a em 2 de março, Jair contou em depoimento que estava deprimido desde a separação, em 7 de fevereiro. Naquele dia, Albina chegou a registrar boletim de ocorrência contra ele, que a agrediu com socos e xingamentos. O homem disse para a delegada que o atual namorado de Albina seria seu alvo.

Segundo ele, o atual namorado era guarda da mesma escola onde Albina trabalhava e naquele dia tinha a intenção de matá-lo na saída do serviço. Ele já estava com a faca usada no crime que havia pegado na casa de seu ex-cunhado porque segundo ele, os irmãos de Albina o estariam ameaçando, já que não concordavam com o relacionamento do casal.

Antes de dar as facadas em Albina, ele a teria questionado sobre o novo relacionamento e ela teria dito que estava feliz e não tinha intenção de reatar com ele. O homem teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia.

‘Vão encontrar corpos’

No dia 7 de fevereiro, Albina fez um boletim contra o marido após ser agredida por ele. No dia em questão, Albina havia saído de casa para caminhar e ao voltar para a residência, foi acusada pelo autor de ‘querer se mostrar para homens na rua’.

Assim, ele passou a agredi-la com socos e fez a ameaça. “Se você me denunciar, a polícia vai encontrar corpos na casa”, disse o homem. Exatos 21 dias depois da vítima registrar o boletim de ocorrência contra o autor, ela foi assassinada no meio da rua com diversas facadas.

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