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Polícia

Ex-comandante da PM de Nova Andradina e mais 4 são indiciados por agressão a jornalista de MS

A denúncia é assinada pela promotora Tathiana Correa Pereira da Silva
Marcos Morandi -
Sandro fez denúncia logo após ter sofrido a agressão (Foto: Reprodução/Jornal da Nova)

O tenente coronel José Roberto de Souza, ex-comandante da Polícia Militar de e mais quatro policiais foram indiciados pelo (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por agressão ao jornalista Sandro de Almeida Araújo, de 46 anos. O ataque aconteceu em em junho desse ano.

Conforme consta no boletim de ocorrência, registrado pela vítima, os agressores seriam policiais militares. Ainda segundo o registro policial, o jornalista informou que estava dirigindo para retornar para sua casa, quando dois veículos descaracterizados – um Renault Sandero e uma caminhonete L-200 – com dois homens em cada um, teriam começado a persegui-lo.

Na época os agressores teriam dito que o jornalista seria o responsável por espalhar outdoor e também soltar fogos comemorando a transferência do tenente coronel da cidade. Durante a ação os envolvidos não utilizavam uniforme, mas um dos veículos era de uso da polícia militar.

“Assim, o denunciado TC J. Roberto, movido pelo sentimento e interesse pessoal de cercear o direito da vítima de comemorar a troca de comando, determinou aos militares, a ele subordinados, que vigiassem o entorno do quartel e impedissem a utilização dos fogos de artifício pelo mencionado jornalista, ora vítima, muito embora tal fato não constituísse crime”, diz a denúncia do MPMS.

Ainda de acordo com a denúncia, os policiais não se identificaram, bem como a vítima não os reconheceu por estarem em veículo descaracterizado (sem sinais luminosos e sonoros) e, portanto, ao constatar a perseguição não parou seu veículo, ao contrário, tentou empreender visando proteger sua integridade física.

“Importa destacar que, durante a perseguição, os policiais denunciados não se identificaram, bem como a vítima não os reconheceu por estarem em veículo descaracterizado (sem sinais luminosos e sonoros) e, portanto, ao constatar a perseguição não parou seu veículo, ao contrário, tentou empreender fuga visando proteger sua integridade física”, diz outro trecho da denúncia.

Ainda segundo promotora Tathiana Correa Pereira da Silva, o subtenente José dos Santos de Moraes, o 3º Sargento Luiz Antônio Graciano de Oliveira Júnior, o também 3º sargento Marco Aurélio Nunes Pereira e o cabo Elizeu Teixeira Neves causaram lesão corporal de natureza leve na vítima, conforme faz prova o laudo de exame de corpo delito de f. 467/468.

“Assim, o denunciado TC J. Roberto, movido pelo sentimento e interesse pessoal de cercear o direito da vítima de comemorar a troca de comando, determinou aos militares, a ele subordinados, que vigiassem o entorno do quartel e impedissem a utilização dos fogos de artifício pelo mencionado jornalista, ora vítima, muito embora tal fato não constituísse crime”, diz a denúncia da promotora, assinada na última sexta-feira (8).

No documento do MPMS, há evidências de que os  denunciados registraram o B.O. no sistema SIGO e, visando ocultar os crimes praticados anteriormente, inseriram informações falsas no referido documento, imputando falsamente à vítima Sandro de Almeida os crimes de resistência, desobediência e lesão corporal, os quais não ocorreram, além de alterarem a dinâmica dos fatos no “histórico de ocorrência”, conforme se verifica dos depoimentos e vídeos anexados aos autos.

“Por todo o exposto, e, uma vez demonstradas a autoria e materialidade delitivas, o Ministério Público Estadual, através de sua Promotora de Justiça in fine assinada, oferece denúncia”, conclui a promotora Tathiana Correa Pereira da Silva.

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