Em depoimento de 10 minutos, policial disse que Vlad estava na fronteira no dia da morte de Matheus
Policial civil disse que estava junto de Vlad no dia do crime, fora da cidade
Anna Gomes, Mirian Machado –
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Foi retomado na tarde desta terça-feira (18) o julgamento dos réus Marcelo Rios, Jamil Name Filho e Vladenilson Olmedo, o Vlad, pelo assassinato de Matheus Coutinho em abril de 2019 em Campo Grande. Após o retorno do intervalo de almoço, foi ouvido o policial civil Mário Cesar Velasques, no depoimento mais curto do julgamento até o momento, com duração de 10 minutos.
Mário apenas afirmou que Vlad, que é policial civil aposentado, não estava em Campo Grande no dia do crime. Os dois trabalharam juntos em delegacias. “Eu estava com ele em Ponta Porã. Ele não estava na cidade. Retornou às 18h do dia do crime. Tivemos conhecimento por telefone”, disse no julgamento.
Esse foi o depoimento mais curto desde o início do julgamento na manhã de segunda-feira (17). Depois, iniciou o depoimento de Eliane Benitez.
Segundo dia de julgamento
No segundo dia, a defesa de Name e o promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Gerson Araújo, protagonizaram um bate-boca em relação à ordem de perguntas.
“Os jurados estão ouvindo do que o senhor (Sartori) se recorda, e eu digo que está errado. Há um dia estamos ouvindo policiais sobre o que se lembram”, questiona a defesa, que é rebatida pelo delegado.
“Deixa os debates para depois, pode fazer a pergunta”, diz Sartori. O delegado do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro) estava à frente da investigação da morte de Matheus Coutinho.
Segundo o delegado, as investigações de inteligência monitoraram a tornozeleira de José Freires, o Zezinho, mostrando que ele esteve próximo à casa de Paulo Xavier. Zezinho e Juanil são apontados como os pistoleiros contratados pela família para a execução.
“Durante o depoimento, o Eurico foi claro em dizer que Juanil confessou ter dirigido o carro e Zezinho efetuou os disparos”, falou Sartori.
O delegado também fez parte da Força-Tarefa nas investigações da Operação Omertà, assim como a delegada Daniela Kades e Tiago Macedo, além de Carlos Delano.
Testemunha a ser ouvida ainda nesta terça-feira, Eliane prestou depoimento no Garras na época em que Marcelo Rios foi preso com um arsenal. Ela relatou que o marido na época trabalhava para a família Name, e que estava preocupado com o assassinato por engano de Matheus, já que o alvo era o ‘PX’.
Eliane ainda detalhou que pegou conversas do marido que tinha como missão entregar dinheiro a um delegado para atrasar as investigações de Ilson Figueiredo, morto na Avenida Guaicurus, com vários tiros de fuzil.
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