Pular para o conteúdo
Polícia

Delegada discute com defesa de Name durante júri: ‘o doutor tem que ler o processo’

Defesa alegou que não tinha acesso a páginas em que são relatadas transferências bancárias
Thatiana Melo -
(Henrique Arakaki, Midiamax)

Durante julgamento na manhã desta segunda-feira (17) sobre a morte de Matheus Coutinho, em 2019, a defesa entrou em um bate-boca com a delegada Daniela Kades ao questioná-la sobre onde estavam as informações passadas sobre transferências feitas de Zezinho para

A defesa questionou a delegada se José Moreira, conhecido como ‘Zezinho’, havia se aproximado de Marcelo Rios antes do de Matheus, sendo que a delegada disse que havia transferências de Zezinho para Rios ligando os dois, momento em que a defesa questionou em que parte do processo estava, já que não encontravam nos autos.

Defesa discutiu com delegada, pedindo o número da página no processo (Henrique Arakaki, Midiamax)

Neste momento, Kades responde, “senhor tem que ler o processo”. Aí começa um bate-boca, em que a delegada afirma que não tem que passar número de páginas para a defesa, e que precisam ver o processo. 

A delegada fala que houve provas por obstrução de Justiça e que os casos estão interligados, o que é contestado pela defesa. Assim, a delegada fala sobre a casa das armas, quando Marcelo Rios foi preso antes da deflagração da Operação Omertà. Kades ainda fala que a motivação para que o grupo arme a morte de Paulo Xavier seria a mudança de lado do ex-militar.

O julgamento deve durar quatro dias e serão ouvidas 16 testemunhas. O julgamento da morte de Matheus foi adiado por três vezes e a defesa de Name tentou um último recurso para adiar mais uma vez alegando que um dos promotores, Gerson Eduardo de Araújo, teria ‘inimizade’ com a família Name, mas o pedido de suspeição foi negado pelo juiz Aluízio Pereira. 

Execução de Matheus

O crime aconteceu na Rua Antônio Vendas, no Jardim Bela Vista, no dia 9 de abril de 2019. O relato é de que o crime teria ocorrido mediante orientações repassadas por Vlade e Marcelo Rios, a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho.

Naquela noite, vários tiros de fuzil AK-47 foram feitos contra Matheus. No entanto, os criminosos acreditavam que dentro da caminhonete estava o pai do jovem, que seria o verdadeiro alvo dos acusados.

Também segundo as investigações, o grupo integrava organização criminosa, com tarefas divididas em núcleos. Então, para o MPMS, Jamil e Jamil Filho constituíam o núcleo de liderança, enquanto Vlade e Marcelo Rios eram homens de confiança, ‘gerentes’ do grupo.

Já Zezinho e Juanil seriam executores, responsáveis pela execução de pessoas a mando das lideranças. Assim, meses depois, os acusados acabaram detidos na Operação Omertà, realizada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Especial e Combate do ).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

‘El Monstruo’: o criminoso mais procurado do país pode estar escondido na fronteira de MS

Vizinho que matou idoso esfaqueado se apresenta à polícia e vai preso

mpms

De fraude em concurso a corrupção: Conselho Superior do MPMS arquiva 38 procedimentos

Tensão com tarifas dos EUA eleva dólar a R$ 5,58, maior valor desde 5 de junho

Notícias mais lidas agora

mpms segurança mp

Gastos do MPMS superam R$ 330 milhões nos primeiros 6 meses de 2025

‘El Monstruo’: o criminoso mais procurado do país pode estar escondido na fronteira de MS

VÍDEO: Madrinha homenageia Sophie no dia em que bebê completaria 1 ano de vida

Lula assina Lei da Reciprocidade contra tarifaço de Trump nesta segunda

Últimas Notícias

MidiaMAIS

Com show de Marcos e Belutti, 18º Festival do Sobá promete música e gastronomia em Campo Grande

Evento celebra os 100 anos da Feira Central de Campo Grande

Cotidiano

Família procura ONG para labrador que ficou cego ao tentar defender PM e neto de tiros

Thor tentou defender tutores de atirador no bairro Moreninhas. Ele precisa de assistência, mas família não tem condições financeiras

Transparência

Defensoria consegue interditar clínica após jovem de 16 anos morrer e pede indenização de R$ 500 mil

Garota foi mantida na clínica 'mesmo após recomendação médica para transferência urgente a um hospital psiquiátrico'

Cotidiano

Ministério Público investiga condições de transporte escolar em Dois Irmãos do Buriti

Secretaria Municipal de Educação recebeu um prazo de 10 dias úteis para fornecer informações sobre a frota de veículos utilizada