Defesas chegam ao Gaeco; advogado de Neno e assessores diz não ter acesso a inquérito

Deputado e assessores são alvos de operação contra o jogo do bicho em Campo Grande

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Sede do Gaeco em Campo Grande (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Defesas dos alvos de busca e apreensão e dos presos na Operação Sucessione desta terça-feira (5) chegam à sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) nesta tarde.

Advogado de Gilberto Luiz dos Santos, Sebastião Francisco dos Santos Júnior chegou ao Gaeco tentando acesso ao inquérito.

“Ainda que eu soubesse, não posso fornecer”, disse. Já a defesa do deputado Neno Razuk (PL) e de seus assessores também disse não ter acesso ao inquérito que investiga o jogo do bicho, em Campo Grande. Além disso, os alvos não devem prestar depoimento nesta terça.

Em contato com o Jornal Midiamax, Rhiad Abdulahad disse na sede do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) que ainda não tem previsão de quando seus clientes prestarão depoimento.

Operação Sucessione

A operação, deflagrada pelo Gaeco cumpriu 10 mandados de prisão temporária e 13 mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Ponta Porã

Uma pistola, celulares e um tablet do filho do deputado estadual, Neno Razuk (PL) foram apreendidos. Quatro assessores do deputado foram presos. Um dos assessores parlamentares do deputado, o major aposentado Gilberto Luiz dos Santos, também é alvo da operação.

Durante a manhã, a defesa também falou à reportagem que está convicta da inocência dos seus clientes. “Certeza como cristalino de água de rocha que não são eles que exploram o jogo do bicho”, disse Rhiad.

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