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Polícia

Condenada a 21 anos por matar namorado idoso e esconder em freezer continua presa

Crime aconteceu em 2018. Mulher pagava contas de energia para manter freezer, com corpo do idoso, ligado
Mirian Machado -
Thaís durante reconstituição do crime em Cipolândia. (Arquivo)

Condenada a 21 anos de prisão por latrocínio e por ocultação de cadáver, Thaís Errobidart da Silva segue presa pela morte do namorado, o idoso Wanderley de Souza, de 73 anos, no distrito de Cipolândia, em Aquidauana, a 110 quilômetros de Campo Grande. O crime que chocou o Estado aconteceu em março de 2018.

Houve recurso, que já foi julgado, mas a Justiça determinou manutenção da sentença.

A jovem, na época com 20 anos, matou o idoso, com quem tinha um relacionamento há cerca de três anos. Segundo consta na denúncia, o idoso fazia pagamento de contas para a namorada e ainda a presenteava, inclusive com um carro. Por ambição, a autora teria matado o idoso e escondeu o corpo dele em um freezer na casa dele. 

Mesmo após a morte do namorado, a mulher se apropriou de diversos objetos dele, aparelho celular, televisão, ventilador, cadeiras, além de cartões de banco, que ela tinha as senhas e ainda fez empréstimos no nome do idoso.

Vizinhos do idoso disseram que ele não atendia o telefone há três meses, antes de ser encontrado morto, e notaram comportamento estranho na jovem, que sempre exigia dinheiro ao namorado. Ela, inclusive, pagava a conta de energia na casa para manter o freezer ligado e o corpo congelado.

A mulher sempre negou que o motivo fosse para ficar com o patrimônio do namorado e alega que agiu em legítima defesa ao ser agredida pela vítima, porém os laudos periciais e necroscópicos contradizem a versão da acusada.

Descoberta do crime

No dia 1º de julho daquele ano, um vizinho foi até a casa da vítima e viu manchas de sangue próximo ao freezer entreaberto. Ao tentar fechar o equipamento, acabou encontrando o corpo. A Polícia Civil foi acionada. Laudos da perícia revelaram que o aposentado foi atingido por cinco facadas no tórax e duas no pescoço.

Quando o idoso desapareceu, Thaís, que teria um relacionamento amoroso com a vítima, dizia aos vizinhos que ele estava preso, depois contava outra história, falando que Wanderley estava doente, o que levantou suspeitas de alguns moradores. A jovem foi levada para depor, e acabou assumindo a autoria do crime.

Segundo as investigações, Wanderley pagava a faculdade da jovem e também a teria presenteado com um carro. Durante a prisão da mulher, foi encontrada na sua casa uma televisão, ventilador e dois cartões de Wanderley, que foram usados pela jovem mesmo depois de sua morte.

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