Cepol recebe Central de Flagrantes e casos são redirecionados em Campo Grande

Novo sistema divide encaminhamentos em Campo Grande. Cepol recebe apenas flagrantes neste fim de semana

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(Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

A Depac Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada) passa a funcionar com a Central de Flagrante em Campo Grande. Desde a semana passada, todos os casos de flagrantes registrados durante os plantões são direcionados para a delegacia localizada na Rua Soldado-Policia Militar Reinaldo de Andrade, no bairro Tirandetes.

Conforme a polícia ao Jornal Midiamax, a Central de Flagrantes já está em funcionamento. Enquanto a Cepol recebe os casos durante os plantões, a Depac Centro fica responsável por registrar boletins de ocorrência. O objetivo é agilizar procedimentos e separar vítimas de presos, que anteriormente ficavam no mesmo ambiente.

O Delegado-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Roberto Gurgel, ressaltou ao Jornal Midiamax, no último dia 3, se tratar de uma tendência em todo o país.

“A tendência é separar vítimas de um registro de um boletim de ocorrência, de uma necessidade, de um local onde existe presos […] você não vai mais chegar na Padre João Crippa (Depac Centro) e se deparar com uma viatura da Polícia Militar entrando com um preso. Não queremos misturar porque sabemos que o ambiente de uma delegacia que envolve perigo, risco, criminosos, não é o dia a dia da população”, disse.

Reivindicação de anos

A Sinpol (Sindicato de Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) já reivindicava a Central de Flagrantes desde 2020 para agilizar o atendimento para a população geral e liberação da equipe para continuar com o trabalho investigativo.

“A criação da Central dará mais celeridade para o desempenho de suas funções, sem a ocorrência de interrupções para outros serviços. É comum as equipes de investigadores ficarem engessadas com escolta de presos e o cumprimento de formalidades do flagrante. Elas poderão focar nos crimes da sua área e, assim, ganhar melhor eficiência. De igual modo, os cartórios dos escrivães poderão dar andamentos em seus inquéritos normalmente”, explicou Pablo Rodrigo Pael, então presidente em exercício do Sindicato, na época.




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