Assassinado em conciliação no Procon, Caetano era do ramo de veículos há 40 anos

Empresário tinha loja de autopeças de caminhonetes em Campo Grande

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(Reprodução Redes Sociais)

Antonio Caetano de Carvalho, de 67 anos, assassinado a tiros no Procon, em Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (13), era dono de garagens de carros na cidade e loja de autopeças. Ele foi morto em uma audiência de conciliação por um cliente, com três tiros na cabeça.

Antônio era dono da empresa ‘Aliança só Hilux’ e estava no mercado automotivo há 40 anos atuando no ramo de venda de peças automotivas. O empresário também tinha histórico de atuação com venda de veículo em São Paulo. O assassinato aconteceu por uma dívida de R$ 630. 

Informações são de que houve uma primeira audiência na sexta-feira (10), quando a conversa ocorreu de forma ‘normal’. Teria ficado acordado então para resolver a dívida de R$ 630. O devedor teria assinado o compromisso de devolver o valor referente a um carro nesta manhã, em audiência marcada para 8h30.

O fornecedor já estava dentro da sala, que fica no térreo, quando o cliente chegou e disparou contra ele. Apesar de testemunhas relatarem terem ouvido três tiros, a vítima teria sido atingida por dois, um na cabeça e outro no tórax. O autor fugiu logo em seguida.

Uma funcionária, de 45 anos, relatou o momento de desespero. Segundo ela, na hora havia muitos clientes e servidores no local. “Foi tudo muito rápido. Escutei uns três ou quatro disparos. Começamos a entrar debaixo das mesas. Foi desesperador. O nosso medo era de ele sair atirando em todo mundo”, relatou.

Ainda segundo ela, apesar da sala ser aos fundos de onde ocorreu o crime, não viu a hora que o atirador saiu e passou por ela.

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