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Polícia

Alerta máximo: documento revela plano do PCC contra policiais penais federais de Mato Grosso do Sul

Alvos do PCC seriam policiais penais federais no Distrito Federal e em Mato Grosso do Sul
Thatiana Melo -
Presídio Federal de Campo Grande - Arquivo/Midiamax

O plano da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em executar policiais penais federais ainda está ativo, segundo documento descoberto. Em agosto de 2022, operação prendeu 7 membros da facção que planejavam atentados contra policiais e juízes no Estado.

As penitenciárias federais alvos da facção seriam no e Mato Grosso do Sul, segundo documento obtido pelo Jornal Midiamax. A Coordenação Geral de Inteligência do sistema penitenciário federal emitiu o alerta para que os servidores permanecessem em alerta máximo.

No documento, os alvos da facção já teriam sido identificados e alertados sobre os riscos. Ainda pede-se para que os agentes evitem transitar por lugares ermos, evitar andar uniformizados ou com qualquer acessório que identifique os policiais penais. 

O alerta ainda pede para os agentes, que ao entrarem em estabelecimentos traçarem estratégia de fuga, caso algo aconteça. O documento foi emitido no dia 27 de outubro deste ano.

Policiais penais que trabalham no Presídio Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, também estariam sendo alvos de ameaças da facção criminosa PCC, segundo informações obtidas pelo Midiamax.

Ainda segundo informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que policiais penais seriam transferidos depois de ameaças feitas pela facção. Também há informações de que detentos seriam transferidos da penitenciária federal.

Plano PCC matar policiais e juízes

Após a interceptação de um bilhete em tom terrorista, em maio de 2022 com ameaças a juízes e à polícia, o Dracco (Departamento de Repressão à e ao Crime Organizado) deflagrou no dia 30 de agosto de 2022, uma operação em conjunto com a Polícia Penal, que acabou na prisão de sete membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Foram feitas operações pente-fino nas penitenciárias do Estado. As investigações apontaram que uma célula da facção criminosa, que estava estabelecida na região cone-sul do Estado, estaria se organizando para colocar em prática atentados contra servidores públicos. Os alvos seriam um investigador de polícia, um policial penal e um juiz. Os nomes dos presos da facção não foram divulgados.

Os servidores seriam alvo do PCC devido ao exercício de suas funções. Durante as investigações, foi descoberto que alguns integrantes, mesmo presos, de dentro dos presídios continuavam a dar ordens, que eram executadas por quem estava em liberdade.

Em 31 de agosto de 2016, um policial penal foi alvo de um atentado a tiros na cidade de . Ele seguia em uma moto Honda Biz, quando os autores, em duas motos, se aproximaram e começaram a atirar. O ataque ocorreu próximo à capela mortuária da cidade, a 100 metros da delegacia da Polícia Civil local.

1º Bilhete com instruções de bombas interceptado

Após um princípio de motim no dia 30 de maio, no Presídio de Segurança da Gameleira, em , foi descoberto um suposto plano de ataque à e Civil de Mato Grosso do Sul, com instruções até de como se fazer bombas, guardadas com um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Tudo estava escondido em um bilhete, dentro da costura do short de um dos detentos, identificado como Guilherme Azevedo dos Santos, de 29 anos, encarcerado em uma das celas do pavilhão I. Ele é apontado pela polícia como membro da facção criminosa PCC. 

No bilhete, havia instruções para que os ‘irmãos’ de facção se unissem para atacar os policiais militares e policiais civis que estariam atacando os membros da facção de Caarapó e da região. Ainda no bilhete havia escrito: “vamos montar um tabuleiro e matar no ninho”. 

Ainda segundo as instruções do bilhete, era para que as delegacias fossem monitoradas e, assim, os batalhões atacados com bombas, ‘matando no ninho’. Instruções de como fazer a bomba estavam listadas. Ao final, o detento avisa que outras instruções seriam ‘passadas logo’. Guilherme já foi preso três vezes por tráfico de drogas, tentativa de homicídio e receptação. 

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