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Polícia

Ex-aluno esfaqueia advogada que buscava filho em escola municipal na Avenida Calógeras

Adolescente de 15 anos foi contido e encaminhado para a delegacia de polícia
Clayton Neves, Danielle Errobidarte -
Caso ocorreu na Escola Municipal Bernardo Franco Baís. (Foto: Kisie Ainoã - Jornal Midiamax)

Um ex-aluno, de 15 anos, da Escola Municipal Bernardo Franco Baís, localizada na Avenida Calógeras, esfaqueou a de um estudante que chegava para buscar o filho, no início da tarde desta quinta-feira (18). Após o crime, o adolescente se trancou dentro da escola.

Equipes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e da Polícia Militar chegaram a ficar cerca de meia-hora no interior da escola, junto ao ex-aluno. A vítima, uma advogada de 46 anos, saía com o filho quando foi surpreendida pelo adolescente.

Segundo o filho da mulher, o adolescente atingiu sua mãe na região da lombar. Ela recebeu atendimento do e foi encaminhada para a Santa Casa.

Os alunos do turno vespertino foram recebidos normalmente pela escola, apenas entrando por um portão lateral. A princípio, as aulas seguiram normalmente.

O adolescente foi retirado pelo portão lateral da escola e apreendido pela PM. Ele será encaminhado para a Deaij (Delegacia Especializada no Atendimento à Infância e Juventude). Conforme informado pelo Corpo de Bombeiros, ele teria transtornos psiquiátricos.

GCM, PM e Corpo de Bombeiros foram acionados. (Foto: Kisie Ainoã – Jornal Midiamax)

Pais de alunos e moradores ao redor se concentraram nos dois portões da escola. “Não sei exatamente o que aconteceu, mas estou esperando para levar meus dois filhos, de 8 e 12 anos. Eles nunca relataram que tinha acontecido nada aqui na escola. É desesperador porque eu vi uma mãe saindo dentro da ambulância e já vi um tumulto na secretaria”, afirma a mãe de dois alunos, do 3º e 5º anos.

Outra mãe, que se identificou apenas como Vanessa, é motorista de aplicativo e passava pela Avenida Calógeras quando viu a movimentação em frente à escola onde sua filha estuda. “Quando dei a volta na quadra vi o tumulto e preferi levar ela embora. Estou abismada com essa situação, vai saber o que se passa na cabeça desses adolescentes. Falei com um funcionário e liberaram normalmente minha filha, mas ela já estava em aula”, afirma.

“Eu fui deixar meu esposo para pegar o carro e vi essa movimentação aqui. Decidi levar meu filho embora, mas a escola não soube dizer o que aconteceu, só que foi um episódio do lado de fora. Mesmo assim achei melhor levá-lo embora”, disse outra mãe de aluno ao Jornal Midiamax.

Funcionários do setor de gestão de conflitos e evasão escolar da (Secretaria Municipal de Educação) foram acionados e fizeram o acompanhamento da equipe da GCM, além da direção e coordenação escolar, para se situarem sobre o que aconteceu. A reportagem entrou em contato com a secretaria, questionando sobre o andamento das aulas, mas até o momento não obtivemos resposta. O espaço segue aberto.

*(Matéria editada às 14h04 para acréscimo de informações)

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