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Polícia

Acusado da morte de ex-namorada e amigo no Jardim Monumento vai a júri popular em Campo Grande

Julgamento de Messias Cordeiro foi marcado para março de 2024
Thatiana Melo -
Karolina foi assassinada no dia 30 de abril deste ano (Reprodução, Redes Sociais)

Messias Cordeiro da Silva vai a julgamento pelas mortes de Karolina Silva Pereira, de 22 anos, e Luan Roberto de Oliveira, de 24 anos, no dia 30 de abril deste ano, em frente a sua casa no bairro Jardim Monumento, em Campo Grande.

O julgamento de Messias foi marcado para março de 2024 depois de ser pronunciado no dia 6 deste mês após o MPMS (Ministério Público Estadual) enviar a denúncia no dia 18 de maio deste ano. Messias foi indiciado por feminicídio e homicídio doloso que dificultou a defesa da vítima e porte ilegal de arma de fogo.

Na época do crime, foi confirmada a premeditação do feminicídio. Messias planejou o crime quatro dias antes, após ver a ex-namorada trocando beijos com Luan em frente à residência da vítima. 

Premeditação

Caio Moura, advogado, falou na época que antes de se entregar para a polícia, Messias contou que dias antes de atirar contra Luan e a ex-namorada teria visto os dois se beijando em frente à casa dela e que, a partir desse dia, começou a planejar a morte da ex-companheira de 22 anos. A versão diverge do relato das famílias das vítimas, que afirmam que os dois eram só amigos.

O rapaz ainda teria dito ao advogado que, como tinha cinco balas, o plano era usar duas na mulher e as três restantes em si mesmo e que, inicialmente, não planejava matar Luan. A arma usada para cometer o crime foi comprada de um desconhecido há muito tempo e não se sabia da pistola porque era guardada em um quarto onde ninguém entrava.

O advogado ainda contou que o autor do crime tinha esperanças de reatar o relacionamento que durou seis meses e que tinha sido rompido havia cerca de uma semana. 

No dia do assassinato, ele mandou por três vezes mensagens perguntando para a ex-namorada se estava se relacionando com outra pessoa e ela negou. Porém, ainda conforme o relato do advogado, o suspeito supostamente teria visto ela com Luan, considerou a atitude “desonesta” e continuou com o plano de assassiná-la.

O homem, então, foi até a casa dela para esperá-la. Quando viu o casal, se aproximou e apontou em direção à ex-namorada, atirou na jovem e Luan reagiu perguntando: “o que é isso?” Em seguida, ele atirou no tórax de Luan e atirou novamente na ex-namorada. Luan morreu no local e a mulher ficou internada em estado gravíssimo na Santa Casa.

O advogado Caio Moura diz que o cliente contou a ele que não tinha a intenção inicial de assassinar Luan e que se ele tivesse corrido não teria atirado contra ele. A intenção do assassino no início era matar a ex-namorada. Depois do crime, ele contou que ainda teria tentado se matar, mas as balas “picotaram”, ou seja, falharam no momento do disparo. 

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