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Polícia

A 15 dias de julgamento de réus na Omertà, esposa de ex-guarda municipal será testemunha de Name

Um megaesquema de segurança foi montado para o julgamento que vai durar quatro dias
Thatiana Melo -
Matheus foi assassinado a tiros de fuzil. (Foto: Arquivo, Jornal Midiamax)

A 15 dias de um dos julgamentos mais esperados, que tem como réus Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Vladenilson Olmedo, implicados no assassinato de Matheus Coutinho, morto com tiros de fuzil em abril de 2019, em , testemunhas que antes seriam de acusação mudaram de lado, sendo elencadas na defesa dos réus.

Como é o caso da esposa do ex-guarda municipal, Marcelo Rios, preso com o arsenal dando início às investigações e deflagração da Omertà. A esposa do ex-guarda havia sido apontada como uma das testemunhas de acusação. Na época, ela deu detalhes de conversas de Marcelo para pagamento de propina para o delegado Márcio Shiro Obara, que estava à frente da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios).

A propina seria para que o delegado ‘atrasasse’ as investigações no caso da execução do policial militar aposentado e na época chefe da segurança da Assembleia Legislativa de Campo Grande, Ilson Martins Figueiredo. De acordo com declarações dadas pela mulher de Marcelo, foi pago para o delegado o valor de R$ 100 mil. 

Ilson foi assassinado na manhã do dia 11 de junho de 2018, quando estava conduzindo um Kia Sportage, na Avenida Guaicurus, momento em que foi surpreendido e teve o carro alvejado por diversos tiros de grosso calibre, como os de fuzil AK-47.

Na época da deflagração da Omertà, a esposa de Marcelo Rios chegou a dizer que ele fazia a segurança da família Name, mas voltou atrás, afirmando desconhecer este ‘serviço’ que o marido prestava. 

Agora, a esposa de Marcelo Rios aparece no rol de testemunhas do empresário Jamil Name, para o julgamento dos réus, que acontece no dia 17 de julho. Mas, ela não foi encontrada quando procurada pelo oficial de Justiça. 

No primeiro dia de julgamento, que começa às 8 horas, serão ouvidas as testemunhas de acusação e no dia 18 será a vez das testemunhas de Jamil Name serem ouvidas. Ao todo, serão 16 testemunhas para serem ouvidas, o julgamento deve durar quatro dias, e um megaesquema de segurança está sendo montado para a vinda dos acusados, que estão presos em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Após as testemunhas serem ouvidas, será aberto para o debate entre acusação e defesa. Para o megaesquema, foi pedido pelo juiz Aluísio Pereira dos Santos que os jurados fiquem hospedados em um hotel durante o júri. 

Execução de Matheus

O crime aconteceu na Rua Antônio Vendas, no Jardim Bela Vista, no dia 9 de abril de 2019. O relato é de que o crime teria ocorrido mediante orientações repassadas por Vlade e Marcelo Rios, a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho.

Naquela noite, vários tiros de fuzil AK-47 foram feitos contra Matheus. No entanto, os criminosos acreditavam que dentro da camionete estava o pai do jovem, que seria o verdadeiro alvo dos acusados.

Também segundo as investigações, o grupo integrava organização criminosa, com tarefas divididas em núcleos. Então, para o MPMS, Jamil e Jamil Filho constituíam o núcleo de liderança, enquanto Vlade e Marcelo Rios eram homens de confiança, ‘gerentes’ do grupo.

Já Zezinho e Juanil seriam executores, responsáveis pela execução de pessoas a mando das lideranças. Assim, meses depois, os acusados acabaram detidos na Operação Omertà, realizada pelo (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e pelo (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

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