Uma testemunha do assassinato de Ana Claudia Gonçalves Martinez, que deixou um homem gravemente ferido, na tarde desta quarta-feira (26), contou que viu o momento do crime, que aconteceu no Bairro Caiobá, em Campo Grande.
Ao Jornal Midiamax, a testemunha contou que viu quando o homem, vestindo camisa branca de manga longa, que estava em uma motocicleta Titan 160 de cor prata, passou pelo menos 4 vezes em frente à residência da vítima nesta manhã.
Em seguida, o autor ficou parado debaixo de uma árvore aguardando. A mulher que estava na casa saiu para abrir o portão para o marido, que chegava no carro.
O assassino, então, correu a pé. A mulher desceu do carro e entrou na casa. Quando saía do veículo, o motorista foi atingido pelos tiros, um deles na cabeça e ficou agonizando até a chegada do socorro. Depois, o assassino correu atrás da mulher e a matou na varanda da casa, na porta de entrada da residência.
Na porta do imóvel, é possível visualizar ao menos 7 marcas de tiros.
A princípio, o autor estava sozinho e fugiu na motocicleta. A polícia recolheu cápsulas de 9 milímetros no local.
Irmão assassinado no início do mês
Familiar da vítima contou que Ana Claudia é irmã do rapaz morto no início do mês na Vila Aimoré. O irmão da vítima também morava há poucos dias na residência quando foi assassinado com 11 tiros.
Ana morava com o irmão, Leandro Gonçalves Martinez, vulgo “Magrelo”, porém, após o crime resolveu se mudar. Ainda segundo a mulher, o casal ferido hoje estava junto há muitos anos.
A mulher explicou que a família é natural de Ponta Porã e acredita que as mortes dos irmãos possam ter acontecido por vingança, mas não quis relatar o motivo.
Ao Jornal Midiamax, vizinhos disseram no dia que ouviram barulho de alguém carpindo quintal na casa da vítima, em seguida, o barulho parou e logo ouviram cerca de três disparos. Ao saírem para ver o que era, viram a vítima caída com uma perfuração grande na cabeça.
O corpo do homem ficou caído em frente à residência ao lado do próprio carro. O socorro foi acionado, mas o homem morreu antes da chegada do Corpo de Bombeiros. Testemunhas ainda relataram que ouviram barulho de pneu de carro ‘arrancando’, depois um veículo branco passando no local devagar.
Ainda segundo vizinhos, como a vítima morava há uma semana no local, não tiveram muito contato. Porém, em poucas conversas, a vítima teria relatado que trabalhava na roça e como o período de safra havia acabado vieram trabalhar de motorista de aplicativo na cidade. Na noite de domingo (2), inclusive, teria ocorrido um churrasco na casa da vítima.
