Serial killer: matou com 3 golpes de chibanca, foi tomar caldo de peixe e voltou para esconder corpo

Cleber é acusado de 7 assassinatos em Campo Grande

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

Cleber de Souza disse em julgamento, nesta quarta-feira (6), que estava com pressa de se desfazer do corpo de José Leonel, por isso, fez uma cova rasa na casa da vítima, no Bairro Vila Nasser, enterrando o corpo no quintal. Após o assassinato o serial killer contou que saiu para tomar um caldo de peixe. Roselaine Gonçalves também está sendo julgada, nesta quarta-feira (6) pelo assassinato.

Durante o seu depoimento, Cleber falou que desferiu três golpes na cabeça de José Leonel, com uma chibanca que estava ao lado de uma máquina, já que achou que a vítima iria esfaqueá-lo após uma discussão que tiveram por causa de uma porta durante a reforma da casa de José Leonel, que havia alugado a parte dos fundos para Cleber e a família.

Inicialmente o aluguel havia sido acordado em R$ 700, mas com a reforma e serviços do Cleber, a vítima baixou o preço para R$ 550. Cleber ainda revelou que os dois brigaram já que no acordo feito com José Leonel, ele iria colocar uma porta para fazer a separação das casas, já que o serial killer iria morar nos fundos, e com esta separação, Leonel ficaria sem varanda, mas durante a reforma a vítima acabou desistindo, o que gerou a briga.

Logo após o assassinato, Cleber disse que saiu  para tomar um caldo de peixe voltando rapidamente para esconder o corpo, já que estava com medo de ser descoberto. A  irmã de José Leonel Ferreira, disse ao Jornal Midiamax, que se não tivesse vindo procurar pelo irmão após estranhar as mensagens enviadas por Cleber se passando por ele, ninguém iria saber que um crime teria ocorrido, já que na épica havia sido dito que José tinha viajado. 

A professora Eurides Ferreira, contou que Cleber pegou o celular de José Leonel e passou a mandar mensagens para dois irmãos do idoso se passando por ele, mas como as mensagens eram muito desconexas, ela desconfiou e foi até a casa da vítima para saber o que estava acontecendo, quando descobriu que ele havia sido assassinado. 

Apesar de Yasmin ter sido colocada em liberdade, ela acredita que tanto a jovem como Roselaine Gonçalves, esposa de Cleber, tenha participado do crime, mesmo às duas negando. Ainda segundo a professora, Roselaine teria confessado ter tido um relacionamento extraconjugal com José Leonel.

O corpo de Leonel só foi encontrado, após a irmã procurar a DEH  Delegacia Especializada de Homicídios) um dia antes dele ser achado,  para relatar o desaparecimento do irmão. Segundo ela, ele morava sozinho, mas sempre conversava com a família por mensagens, no entanto há alguns dias não estava respondendo direito aos familiares.

Na época, ela relatou que foi até a casa do irmão no dia 6 de maio de 2020, e encontrou pessoas no local que não conhecia. Um homem que estava lá disse que José tinha viajado para Fátima do Sul e teria alugado a casa para eles, por três meses. A mulher então ligou para a sobrinha, que desmentiu a história e disse que a última vez que conversou com José, no último dia 2.

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