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Polícia

Quase dois anos após operação, juiz revisa e mantém prisões de 6 réus na Omertà

Grupo foi preso na terceira fase da operação
Renata Portela -
(Arquivo, Midiamax)

Nesta segunda-feira (6), 5 réus na Operação Omertà tiveram as prisões preventivas mantidas e um teve a prisão domiciliar mantida. O grupo foi alvo da terceira fase da operação, denominada Armagedom, deflagrada no dia 18 de junho de 2020.

A decisão é do Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de , que determinou a manutenção da prisão preventiva de Filho, Frederico Maldonado Arruda, , Marco Monteoliva e Vladenilson Daniel Olmedo. Também foi mantida decisão de prisão domiciliar para Fahd Jamil.

Conforme o magistrado, é apurado crime de organização criminosa armada praticado pelo grupo, havendo assim receio de que, em liberdade, os réus possam voltar a cometer os delitos. Com isso, atrapalhariam coleta de provas necessárias para a instrução dos demais processos da Omertà.

Ainda foi levada em consideração que a única alteração de fatos que ocorreu após a decisão da prisão preventiva dos réus foi o oferecimento de novas denúncias contra os acusados.

Réus na Omertà

No dia 17 de julho de 2020, o juiz Roberto Ferreira Filho recebeu a denúncia que trata da terceira fase da Operação Omertà. Assim, 21 se tornaram réus pelos crimes de organização criminosa, tráfico de armas, entre outros.

Em relação ao crime de organização criminosa, do qual integrariam o núcleo 1 conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), 7 se tornaram réus. São eles Fahd Jamil e o filho Flávio Correia, que continua foragido, além de Everaldo Monteiro de Assis, Frederico Maldonado Arruda, Marco Monteoliva, Melciades Aldana e Thyago Machado Abdul Ahad.

Já sobre o crime de tráfico de arma de fogo, foram enquadrados novamente Fahd e Flávio, Marco, Frederico, além de Jamil Name, Jamil Name Filho e Vladenison Daniel Olmedo. Enquanto isso, por violação do sigilo funcional, se tornaram réus Everaldo e Flávio Correia e também Marcelo Rios que teria atuado com Rogério Luis Phelippe, denunciado na Justiça Militar.

Enquanto isso, quanto ao núcleo 2 denunciado por organização criminosa, se tornaram réus Benevides Cândido Pereira, Cynthia Name Belli, Jerson Domingos, Lucas Silva Costa, Lucimar Calixto Ribeiro, Rodrigo Betzkowski de Paula Leite, Davison Ferreira de Farias Campos e Paulo Henrique Malaquias de Souza.

Pelo crime de corrupção ativa, respondem Cynthia Name, Benevides Cândido Pereira e Lucimar Calixto Ribeiro, estando ligados a eles e se beneficiando pelo crime 11 agentes públicos listados pelo juiz.

Quanto ao comércio das armas de fogo, se tornaram réus Euzébio de Jesus Araújo, Lucas Silva Costa, Davison Ferreira de Farias e Paulo Henrique Malaquias de Souza.

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