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Polícia

Invasão a banco durou três horas e dinheiro roubado foi usado para pagar agiotas e comprar carros

Quadrilha tinha ‘olheiros’ que ficavam hospedados em hotéis próximos às agências para repassar informações
Thatiana Melo -
(Reprodução)

O segundo membro da preso que invadiu uma agência na Rua Marechal Rondon, em Campo Grande, de onde foram levados R$ 450 mil, contou na delegacia que gastou  parte do dinheiro dividido entre os membros com agiotas, dívidas com amigos, familiares e compras de carros.

Edemilson Custódio, conhecido como Dimy, preso nessa quarta-feira (6), relatou que a quadrilha tinha ‘olheiros’ que ficavam hospedados nos hotéis da cidade e que os bancos seriam invadidos para repassar informações. Edemilson ainda relatou que na última empreitada da quadrilha, que levou R$ 450 mil da agência bancária, cada integrante acabou com uma cota de R$ 90 mil, e com esse dinheiro ele pagou agiotas que devia, além de outras dívidas. 

Ainda em depoimento, Edemilson falou que outra parte do dinheiro ele usou para ‘comemorar’ o feito da quadrilha, além de comprar um veículo Volkswagen Voyage, que teria sido usado em uma das ações do grupo. Segundo Edemilson a ação durou 3 horas. 

Edemilson revelou em seu depoimento que foi cooptado para ação criminosa quando saía de uma agência bancária no , onde estava prestando serviços. Ele se interessou já que em um primeiro momento só repassaria informações ao bando, mas como queria aumentar a sua ‘cota’, acabou aumentando a sua participação. 

Outra

Everton da Silva Souza, de 35 anos, foi um dos primeiros a serem presos por equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Assaltos e Sequestros). Ele passou por audiência de custódia nessa quarta-feira (6), e teve sua prisão decretada. Ele trabalhava para uma empresa terceirizada, que presta serviços para o banco. Everton já trabalha em empresas de segurança desde 2011, sempre atuando em agências bancárias. Foi no serviço que conheceu um dos comparsas. Assim, passou a ser responsável por mapear as agências.

Com o serviço, o técnico filmava os locais e identificava onde estavam os alarmes e as câmeras de segurança. Por isso, os criminosos conseguiam furtar as agências sem levantar suspeitas. Ele revelou que o grupo tentou furtar uma agência na Via Park em 2020, mas não teve sucesso.

Depois, passou mapeamento de agências em Paranaíba e Maracaju, que também não teriam dado certo. O suspeito alegou que não participava dos furtos ativamente. No caso de , ele teria ficado como motorista, sendo que foram levados aproximadamente R$ 700 mil da agência, de acordo com a polícia. O caso é investigado pela .

Furto de R$ 700 mil

O furto aconteceu no fim de semana dos dias 2 e 3 de outubro de 2021, em Aquidauana. O crime, no entanto, só foi descoberto quando os funcionários chegaram para trabalhar na segunda-feira.

O caso segue em investigação pela Polícia Federal, que identificou que, no dia do crime, o sistema de segurança do banco tinha sido adulterado e as câmeras do circuito interno todas reorientadas. Assim, elas não registraram o momento do furto ou os autores.  

Do banco foram levados R$ 700 mil. A invasão à agência foi descoberta por uma funcionária da limpeza que chegou ao local por volta das 7h30 e ligou para o gerente contando que o banco tinha sido roubado. Ela encontrou a janela dos fundos da agência com sinais de arrombamento e um buraco na parede que separava a sala do cofre.

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