Assessor de vereador é preso com cocaína escondida dentro de casa em Campo Grande

Segundo a polícia, ele teria oferecidos cargos na Câmara para comparsa assumir a droga

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Dois homens foram presos na noite dessa terça-feira (4), no bairro São Conrado, em Campo Grande, após serem flagrados com duas caixas que continham cocaína. Um dos presos é Robson José Ximenes, assessor do vereador Ademir Santana, que teria oferecido cargos na Câmara de Vereadores para que o comparsa assumisse a droga, segundo a polícia.

A prisão aconteceu por volta das 23 horas, quando os policiais faziam rondas pela região e flagraram um dos autores, de 32 anos, saindo de uma casa em um veículo Prisma em alta velocidade. Foi dada ordem de parada e nada no carro foi encontrado.

Já na casa de onde o veículo saiu, os militares encontraram duas caixas com 41 quilos de cocaína. O homem que estava na residência, de 31 anos, contou que emprestava a casa para o amigo que tinha livre acesso ao local, e que não sabia o que tinha nas caixas. O preso que estava dirigindo o carro ainda contou que na terça (4), o presidente do bairro teria ligado para ele pedindo que fosse buscar na região do Santa Luzia caixas com doações, que foram deixadas na casa. 

O autor contou que trabalhava para o dono da residência, que seria presidente do bairro e também assessor de um vereador da Capital e teria oferecido cargos comissionados para o comparsa assumir a droga apreendida.

Em nota o vereador Ademir Santana disse ao Jornal Midiamax que as providências para a exoneração de Robson já foram tomadas, “Tomamos conhecimento na manhã de hoje que um membro da assessoria estaria envolvido em ocorrência policial. Lamentamos o ocorrido e ficamos surpresos, mas tenho confiança no trabalho da justiça e das autoridades policiais.

Sobre a pessoa de Robson, apenas podemos atestar a sua conduta enquanto assessor parlamentar e que levava diversas solicitações de melhorias para os bairros da sua região. Ao ser nomeado apresentou as certidões criminais negativas e infelizmente não podemos controlar ou conhecer as condutas particulares de cada um. Por fim, registramos que não compactuamos com o ocorrido e todas as providências para sua exoneração já foram tomadas.”

(Matéria editada às 10:48 para acrescentar posição do vereador)

 

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