A ação entre batalhões da Polícia Militar em Campo Grande, que resultou na apreensão de mais de 1,2 tonelada de maconha na noite de quarta-feira (6), teve início após um dos suspeitos não dar seta no trânsito. Ele foi abordado na Avenida Tamandaré e então os policiais chegaram ao depósito de drogas no Celina Jallad.

Conforme os dados do registro policial, equipe fazia rondas pela Tamandaré quando abordou o Corsa conduzido pelo homem de 32 anos. Isso, porque ele teria feito uma ultrapassagem sem dar seta, já levantando suspeita dos militares. Acompanhado de um adolescente e um rapaz de 26 anos, ele apresentou um RG falso.

Os policiais então identificaram que ele estava foragido. O homem relatou que conhecia os irmãos que estavam no carro do Aero Rancho e que tinha sido contratado por eles para levar uma mudança até a região do Jardim Seminário. No carro, os militares acabaram encontrando a caixa com 18 tabletes de maconha.

Droga nomeada Lacoste
Divulgação, PM

Assim, os suspeitos levaram os policiais até a residência no Aero Rancho. No local, o morador de 30 anos, que também estava foragido com dois mandados de prisão em aberto, confessou o crime. Ele revelou que armazenava maconha na casa e recebia R$ 1 mil por mês pelo serviço.

Através de ligações telefônicas que recebia, fazia a distribuição da droga. Fardos de maconha foram apreendidos no local, totalizando 1.236,8 quilos, que foram encaminhados para a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico). Já os três presos em flagrante foram encaminhados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

Eles responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico e o homem de 32 anos ainda responde pelo uso de documento falso. A ação foi feita em conjunto entre policiais do 9º Batalhão e 11ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar).

Maconha Lacoste

De acordo com os policiais militares, os presos já tem passagens por tráfico, roubo e também homicídio. A droga estava em caixas, com nomes escritos, entre eles ‘Lacoste’, que seria a técnica usada pelos criminosos para diferenciarem os proprietários da droga.

Na delegacia, o rapaz de 26 anos e o homem de 30 anos não quiseram dar declarações sobre o tráfico. Já o suspeito de 32 anos, que usava documento falso, afirmou que não sabia que estava transportando droga.