A pivô de uma briga em uma lanchonete na rua Rita Vieira, em Campo Grande, no fim de semana, que acabou na prisão de um policial militar, já foi detida por duas vezes em 2020, com produtos contrabandeados vindos do Paraguai.

A primeira vez que foi detida, no dia 13 de maio de 2020, ela estava em um  Ford Edge, na rodovia MS-060 e na companhia de outra pessoa. Quando abordada na saída de Sidrolândia, os policiais encontraram grande quantidade de produtos de eletrônica, como games. Não havia notas dos produtos que foram comprados no Paraguai. 

Segundo relatos da mulher, a mercadoria seria comercializada em Campo Grande. No total, foram apreendidos R$ 90.667 mil em mercadorias. Já a segunda vez que a mulher foi detida ocorreu em agosto do mesmo ano, com R$ 30 mil em produtos de informática que comprou em Ponta Porã.

Os produtos seriam levados para São Paulo e para Campo Grande. No dia de sua detenção, ela relatou ter conhecimento de que o material entrou de forma ilícita no país. 

O policial atacado na lanchonete, na noite de domingo (13), pela mulher do colega de farda contou que ela teria dito no estabelecimento: “Minha prisão não vai ficar assim, um dia vamos resolver isso, conheço um pessoal no Paraguai”.

O caso é apurado na Corregedoria, e o militar preso passa por audiência de custódia nesta terça-feira (15).