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Polícia

Serial Killer: Pedreiro é pronunciado e vai a júri popular por mais um crime em Campo Grande

Ele já passou por quatro julgamentos e condenações somam 63 anos
Renata Portela -
Cleber já enfrentou quatro julgamentos (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Na última semana, o pedreiro Cleber de Souza Carvalho, 45 anos, foi pronunciado pelo assassinato de José Jesus de Souza, o ‘Baiano’, morto aos 44 anos. O crime aconteceu em fevereiro de 2020 e é um dos 7 homicídios confessados por Cleber após a .

Em sentença do juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Cleber foi pronunciado pelo homicídio qualificado e ainda estelionato, devendo ir a júri popular pelos crimes. A denúncia do (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) aponta que o pedreiro e José tiveram um desentendimento enquanto trabalhavam.

José Jesus foi assassinado em 2020 (Foto: Divulgação)

De acordo com a denúncia, os dois teriam se desentendido enquanto escavavam uma fossa em um terreno baldio, na Travessa Menino Jesus, na Vila Manoel Taveira. Após a discussão, Cleber deu golpes com um instrumento contundente na cabeça da vítima.

Na peça é citado que o serial killer deu vários golpes, com desnecessário sofrimento físico da vítima, configurando o meio cruel para cometer o crime. Depois, o pedreiro enterrou o corpo do colega no terreno, para ocultar o cadáver, que só foi descoberto após a prisão de Cleber em maio.

Após o homicídio, Cleber teria se apoderado dos bens da vítima, como imóveis que inclusive vendeu, e outros bens repassou na negociação de compra de um automóvel. Com isso, ele teria se apossado dos pertences alheios, como se fossem dele. Assim ele acabou denunciado pelo estelionato.

Cleber foi enquadrado nos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e obter vantagem ilícita em prejuízo alheio, quando vende ou dá em pagamento coisa alheia como própria. Cleber já foi julgado por quatro das 7 mortes que confessou e as penas somam 63 anos.

Desaparecimento

No dia 11 de maio de 2020, um conhecido procurou a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) para relatar o desaparecimento de José. Morador na Vila Nasser, ele tinha sido visto pela última vez no final de fevereiro e o amigo desconfiou ao ver que outras pessoas já estavam morando na casa dele, sem que ele tivesse se despedido.

Segundo o amigo, ele conhecia José há aproximadamente seis anos e teve o último contato com ele em dezembro de 2019. José veio da e não tinha familiares em Mato Grosso do Sul. Para a polícia, esse era o perfil das vítimas de Cleber, pessoas que viviam sozinhas e não tinham familiares ou conhecidos em .

Após algum tempo sem notícia do vizinho, o amigo viu uma placa de vende-se na casa dele. Pouco tempo depois, viu uma família de desconhecidos começar a morar no local. Entre eles, estava Cleber, que foi prontamente reconhecido pelo amigo da vítima. Após a morte de José Leonel ser descoberta, os moradores no bairro cogitaram que o desaparecimento de José Jesus teria relação com o crime.

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