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Polícia

‘Não consigo dormir’, diz viúva de assassinado no Sumatra em julgamento de acusado do crime

Viúva disse no júri que só não morreu porque a arma dos acusados falhou
Danielle Errobidarte, Thatiana Melo -
Réus do triplo assassinato - Foto: Henrique Arakaki/Midiamax

A viúva de Alex Vilhagra Ifran, de 24 anos, assassinado a tiros, na madrugada no dia 31 de novembro de 2020, no Sumatra, em , disse que só não foi morta naquele fatídico dia porque a arma dos autores falhou. Nesta quarta-feira (30), acontece o julgamento dos réus pelo triplo homicídio.

Para os jurados, a viúva contou que sabia que Alex mantinha, apenas, um relacionamento profissional com Marco Antônio Cavalcante Américo, de 36 anos, outra vítima dos atiradores. No dia do crime, ela contou que tinha saído de um comício junto do marido e Alex falou que ia passar na casa de Marco para avisá-lo que voltaria no dia seguinte para terminar o serviço que estava fazendo para ele.

A viúva disse que ficou esperando na moto e Alex desceu para falar com Marco e Weslley da Silva Rodrigues Alves, de 20 anos. Os dois estavam mexendo em um carro na frente da residência, e nesse momento ela viu quando um veículo parou na esquina e o casal de atiradores desceu armado mandando que todos deitassem no chão.

Alex ainda tentou correr, mas foi alcançado e morto a tiros. Ele ainda teria gritado, “não mata minha mulher, ela está grávida”. A viúva foi puxada pelos cabelos e jogada no chão. Após o triplo assassinato, os réus voltaram e tentaram atirar contra a mulher, mas a arma falhou. 

Triplo assassinato

O crime aconteceu quando Marco Antônio estava no veículo Ford Escort na frente de casa e três homens e uma mulher chegaram fortemente armados e ordenaram que ele saísse do carro. Ele não atendeu e logo foi assassinado com disparos de calibre 12 na cabeça. Weslley, que estava ao lado, foi morto com tiros de pistola calibre .40 e disparos de calibre 12 na cabeça, nas pernas, nas costas e no quadril.

Alex Vilhagra Ifran, de 24 anos, havia acabado de chegar com a namorada e tentou correr, mas foi perseguido e morto com tiros de calibre .12 no pescoço e na mão direita. De acordo com a namorada, os criminosos não queriam deixar nenhuma testemunha viva, por isso o mataram. 

Populares alegaram que a mulher que participou do triplo homicídio aparentava estar em estado de êxtase enquanto atirava. O filho de Marco Antônio disse que o pai trabalhava como pedreiro e era bastante conhecido no bairro. 

Ele ainda falou que nunca ouviu o pai falar sobre ameaças, inimizades ou desentendimento com alguém que pudesse pensar em matá-lo. Já o pai de Weslley disse no dia do crime que seu filho havia ido ao encontro de Marco Antônio apenas para entregar uma chave que seria usada nos reparos do veículo, quando os executores chegaram atirando. Weslley morreu caindo entre o Escort e o muro da residência.

Uma testemunha disse que havia acordado no meio da noite para ir ao banheiro e beber água, quando escutou a série de disparos. Em seguida, ouviu um dos atiradores dizer: “Vamos embora, chega já, já derrubamos o cara”. Tal declaração sugere que uma das vítimas foi alvo de acerto de contas.

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