Presas em Campo Grande, mulheres montaram quadrilha para furtar carros com guincho

Uma quadrilha especializada em furtar carros usando guinchos em Campo Grande acabou presa por policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos). Duas mulheres faziam parte da quadrilha, que tinha como mandantes detentos encarcerados na Máxima. Segundo informações passadas pelo delegado Reginaldo Salomão, os criminosos usavam uma página na rede social Facebook, onde carros […]

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Mandantes dos crimes estão presos no Presídio de Segurança Máxima (reprodução)

Uma quadrilha especializada em furtar carros usando guinchos em Campo Grande acabou presa por policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos). Duas mulheres faziam parte da quadrilha, que tinha como mandantes detentos encarcerados na Máxima.

Segundo informações passadas pelo delegado Reginaldo Salomão, os criminosos usavam uma página na rede social Facebook, onde carros Bobs — que não têm documentação regular — eram negociados. Os mandantes geralmente entravam em contato com o vendedor marcando um horário para ver o veículo que supostamente estava interessado.

Quem ia aos encontros eram as mulheres dos presidiários e, no local, elas analisavam o carro, mas também a rotina da vítima e assim que pudesse, a quadrilha acionava o guincho e o veículo era furtado. Porém, de acordo com informações, os donos dos guinchos não sabiam sobre os crimes. Os dois detentos já têm passagens pelo mesmo crime. O dono do guincho usado nos crimes não foi encontrado.

Ameaças para não registrar BO

Para que as vítimas não registrassem boletim de ocorrência, os criminosos entravam em contato dizendo ser de facção criminosa e que se fosse registrado boletim, eles iriam até a casa da vítima para matá-la. 

O grupo já teria furtado mais de seis carros nas regiões do Guaicurus, Nova Lima e região Central da cidade. Um dos veículos furtados estava avaliado em R$ 20 mil e não era um carro Bob. Foi a partir do furto desse carro, que os policiais conseguiram desmantelar a quadrilha. 

As peças dos carros furtados eram vendidas para terceiros na cidade e a carcaça do carro para ferros-velhos. 

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