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Polícia

Morta a tiros na frente de filhos tinha medida protetiva e BOs de violência doméstica contra marido

Em uma das vezes em que procurou a polícia, Erica disse ter sido ameaçada de morte e teve as roupas queimadas
Thatiana Melo -
(Reprodução)

Erica de Souza, de 28 anos, morta a titos pelo marido em , a 28 quilômetros de Campo Grande, tinha medidas protetivas contra o autor do feminicídio, que acabou preso quando tentava fugir para Minas Gerais. 

Em janeiro de 2021, Erica pediu por medidas protetivas logo após ser ameaçada de morte pelo marido. A medida foi concedida em janeiro. Mas, antes disso ela já havia registrado um boletim de ocorrência contra o autor, no dia 31 de dezembro de 2020.

Já no dia 2 de maio de 2021, Érica passou a procurar novamente a delegacia para registrar outro boletim de ocorrência, quando em uma discussão com seu marido, ele queimou as suas roupas e ameaçou matá-la, caso fosse preso. Na época, ela disse que temia por sua segurança.

Feminicídio na frente das crianças

Segundo o registro policial, o crime aconteceu na chácara onde a família morava. Moradora da propriedade vizinha relatou que o filho de Érica, de 9 anos, foi até ela por volta das 6 horas desta segunda-feira, pedindo por ajuda.

O menino teria dito que o ‘tio’ tinha matado a dele (o autor era padrasto do menino). Ele ainda contou que após o marido de Érica atirar nela, levou o menino até a sede da propriedade rural, onde guardou a arma de fogo e fez uma ligação telefônica de um aparelho fixo.

Já de volta na casa onde a família vivia, o homem ordenou que o menino fosse dormir junto com o irmão mais novo, de 2 anos, com a mãe. A vítima estava deitada na cama, provavelmente morta, segundo a polícia.

Isso porque o filho contou para a vizinha que chamou a mãe várias vezes, mas ela não respondia. O autor do crime chegou a ordenar que a criança esperasse até o amanhecer para pedir ajuda. A testemunha contou que chegou a ouvir o tiro na noite de domingo, por volta das 23 horas.

Marido fugiu para Campo Grande

Um outro vizinho relatou à polícia que, por volta das 3 horas, o suspeito foi até a casa dele pedindo uma carona para Campo Grande. Ele teria alegado que o pai tinha sido assassinado em outro estado.

Assim, o vizinho o deixou no Aeroporto Internacional de Campo Grande. O suspeito vestia uma calça jeans rasgada e levava uma mochila vermelha. Depois que desceu do carro, ele começou a procurar por um motorista de aplicativo.

Foi neste momento que os vizinhos receberam ligação da outra vizinha, contando sobre o feminicídio. foi acionada e encontrou o menino de 2 anos dormindo abraçado com a mãe.

As crianças foram deixadas com familiares e o caso está em investigação. O crime foi registrado como feminicídio majorado, se praticado na presença de descendente ou de ascendente da vítima.

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