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Polícia

‘Impossível ser forte hoje’, diz mãe de Eliza Samúdio, no dia em que modelo completaria 37 anos

Doze anos após crime, avó ressalta a dor dela e do neto. Apontado como autor, Bruno Fernandes nunca revelou o paradeiro do corpo
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Da madrugada para o amanhecer desta terça-feira (22), Sônia Moura diz que “não dormiu quase nada”. Neste dia, a filha Elisa Samúdio completaria 37 anos e poderia acompanhar o início da adolescência e a paixão do filho pelo futebol, o Bruninho, de 12 anos. Em 2010, com 25 anos, a modelo e atriz foi assassinada pelo goleiro Bruno Fernandes.

“Hoje não dormi quase nada, hoje é aniversário da Eliza, minha filha completa 37 anos. E ela não está aqui para acompanhar o crescimento do filho. Bruninho, desde de ontem, está mais calado. Hoje acordou cedo para ir para escola e assim que levantou veio me abraçar e disse: ‘Hoje é aniversário de minha mãe’. Ele continuou a me abraçar, dei um beijo e depois seguiu para o banho, escola, a rotina de todos os dias”, comentou a avó.

Apesar de tudo o que vivem, Sônia diz que sempre agradece pelo fato de ter um excelente neto. “Ele é um menino que, apesar de tudo o que viveu, é feliz e alegre. Acho que o ajuda muito, no sentido de extravasar. E a Eliza poderia estar aqui, acompanhando o crescimento do filho. Ele [Bruninho] tem o mesmo brilho nos olhos que a Eliza. Sei que preciso ser forte, mas, nessas datas é impossível, a dor existe, é latente, mas, convivo com ela”, disse. 

Goleiro foi condenado

Mais de 10 anos após o assassinato da modelo, Bruno Fernandes de Souza foi condenado, cumpriu pena e agora se encontra em regime aberto, mas jamais pagou um centavo de pensão ao filho Bruninho, de acordo com a avó. Moradora de , Sônia afirma ao Jornal Midiamax que a Justiça tem sido muito negligente com a situação. 

“Não paga pensão, nunca pagou. O oficial está tentando oficiar o Bruno, porém, não consegue encontrar ele”. Questionamos à Sônia como o goleiro não consegue ser encontrado, já que mora em Cabo Frio e até voltou a trabalhar. A resposta, em tom de revolta, foi com uma risada incrédula diante da alegação. “Eu também queria saber como”, disse ela.

Desde o nascimento do neto, Sônia não faz ideia de quanto o goleiro deve de pensão ao menino. Bruninho não comenta com a avó impressões ou opiniões sobre como encara a obrigação do pai em contribuir com as despesas. “Só se nas sessões de terapia ele comenta com a psicóloga, mas comigo ele não faz qualquer comentário em relação a isso”.

“É direito do Bruninho, isso está em lei, e desde antes da minha filha ser assassinada, desde que ele estava na barriga dela, a Justiça tem sido muito negligente em relação ao meu neto”, lamentou Sônia.

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