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Polícia

Grupo fraudava compra de produtos para o HRMS e prejuízo ultrapassa R$ 14 milhões

Produtos comprados nunca chegaram ao hospital e atualmente estão em falta
Renata Portela -
Foto: Henrique Arakaki/Arquivo Midiamax

A operação realizada nesta quarta-feira (7) pelo (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) tem como alvo organização criminosa que realizava compras fraudulentas para desviar dinheiro público. Os produtos teriam como destino o , em .

Conforme o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em Itajaí (SC) e Campo Grande. Os investigados são suspeitos de associação criminosa, crimes de licitação, emissão de notas fiscais falsas, falsidade ideológica e peculato.

O grupo agia simulando procedimentos de compra e venda de produtos, que chegariam ao Hospital Regional. No entanto, esses produtos nunca foram entregues. As compras fraudulentas resultavam no desvio de público, com pagamento de propina.

Já foi identificado prejuízo de mais de R$ 14 milhões nos últimos anos. Em um dos casos, foi feita compra de R$ 2,5 milhões em contraste. Esse produto duraria algo em torno de quatro anos, mas nunca foi entregue.

Portanto, o material agora está em falta no hospital, inviabilizando os exames em que é necessário o uso de contraste. Os mandados de busca e apreensão têm como alvos pessoas físicas e jurídicas.

A operação ainda contou com apoio do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). O nome Parasita decorre da ação danosa que suga os recursos públicos da saúde, prejudicando tanto o regular funcionamento do hospital público como os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

Loja de produtos hospitalares foi alvo da operação

O Gaeco cumpriu na manhã desta quarta-feira (7) mandado de busca e apreensão em uma loja de produtos hospitalares no Bairro Vila Glória, em Campo Grande. Outro mandado foi cumprido simultaneamente em uma corretora de imóveis no Centro.

Segundo informado pelo proprietário do comércio ao Jornal Midiamax, a loja existe há 20 anos e os agentes chegaram nas primeiras horas da manhã. “Acredito que não deve ser nada, ou alguma investigação de rotina. Talvez seja algo envolvendo órgão público, já que eu participo bastante de licitação”, afirmou o proprietário, em relação aos alvos da operação.

Segundo o advogado do empresário, João Anselmo, ele ainda não teve acesso aos autos para saber sobre o motivo das investigações. Ele ainda afirmou que os agentes estão analisando documentos da empresa.

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