Fonoaudiólogo teve a prisão preventiva decretada pela Justiça após estupro em consultório
Em depoimento, profissional disse que menino não ficou nem ‘5 minutos’ em consultório
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Após ser levado para a Depca (Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente), o fonoaudiólogo preso por estuprar um menino de 8 anos, em seu consultório nessa quarta-feira (9), teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ele passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (10) quando foi convertida a sua prisão em preventiva. Ele negou que tenha cometido o crime, dizendo que a criança não ficou nem 5 minutos dentro do consultório quando saiu gritando para a recepção.
Em seu depoimento, ele falou que atendia o menino desde outubro de 2021, e que nessa quarta (9), o menino chegou para mais uma sessão de tratamento para a escrita e a fala, sendo que ao entrar no consultório teria perguntado ao fonoaudiólogo se seus olhos estavam vermelhos.
O profissional respondeu que sim e perguntou o que havia ocorrido, e o menino teria dito que havia brigado com seu irmão. Em seguida, o menino pediu para ir ao banheiro, e segundo, o fonoaudiólogo e achou estranho. O menino saiu correndo e gritando que ele havia passado as mãos em suas partes íntimas.
O fonoaudiólogo ainda relatou que nunca fez exercícios de respiração com a criança a deitando em cima da maca, sendo que o tratamento era direcionado, apenas, para a fala e escrita. Ele negou que tenha cometido o abuso.
Para o Jornal Midiamax, o advogado da família, Silvio de Almeida, relatou que o menino já fazia o tratamento com o fonoaudiólogo há 5 meses. Recentemente, ele teria conversado com o irmão mais velho, de 10 anos, que também já fez sessões de fonoaudiologia.
O caçula então perguntou se era normal que o fonoaudiólogo passasse a mão nos órgãos genitais. O irmão disse que não e orientou a criança, que contou sobre o ocorrido para a mãe. O menino teria um atendimento na quinta-feira, mas como não poderia acompanhar, a mãe adiantou para esta quarta.
Ela acompanhou o filho, ficou na recepção e pediu para ele sair correndo da sala e gritar caso alguma coisa acontecesse. Assim, com 15 minutos de sessão o menino saiu chorando, aos prantos, da sala. A mulher foi até a sala do fonoaudiólogo, com uma testemunha, e o deteve até a chegada da polícia.
O profissional teria colocado a criança na maca, passado a mão na barriga do menor e, depois, teria tocado as partes íntimas do garoto.
O homem, de 30 anos, foi preso em flagrante, mas tentou negar o crime. ‘Não fiz nada’, disse. Já o menino prestou esclarecimentos em depoimento especial, acompanhado de psicóloga, confirmando novamente os abusos.
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