Família ainda espera respostas um ano após Bruna ser executada a tiros em Campo Grande

Jovem deixou uma filha pequena e crime segue em investigação

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Bruna foi assassinada há um ano – Foto: Arquivo Pessoal

Há um ano, Bruna Moraes Aquino, de 22 anos, foi assassinada a tiros dentro do carro do namorado, no Itamaracá, em Campo Grande. Nesta quinta-feira (1º), fez exato um ano que o crime aconteceu e a família segue aguardando por respostas sobre o caso, que ainda está em investigação.

“Um ano da perda mais dolorosa que nossa família já teve. Uma jovem tão alegre, amorosa e uma super mãe! Queremos justiça”, lamentou familiar de Bruna ao Jornal Midiamax. Uma parente da vítima teria procurado a delegacia recentemente, mas ainda não teve respostas sobre o caso.

O crime segue sob investigação pela 4ª Delegacia de Polícia Civil. O delegado Christian Mollinedo esclareceu que assumiu o caso há aproximadamente um mês, após as trocas de delegados nas unidades do Estado. No entanto, até o momento não há novidades que possam ser divulgadas.

“Não vai trazer ela de volta, mas lutamos por justiça”, disse ainda a familiar de Bruna, que deixou uma filhinha que hoje tem três anos de idade.

Suspeito do assassinato a tiros teria sido identificado

Ainda em 2021, o Midiamax chegou a noticiar que a polícia tinha um suspeito do crime. No entanto, não houve novidades sobre prisão. O carro do namorado de Bruna foi periciado na época e apenas um projétil foi encontrado na porta do veículo.

O namorado de Bruna também foi ferido a tiros e, segundo a família, não manteve qualquer contato após o crime. No local onde aconteceu o assassinato, não havia câmeras de segurança, além de ser um lugar ermo e escuro.

Briga na boate

Aos policiais, o namorado contou que, nos dias 29 e 30 de agosto, o casal foi até uma casa noturna, na Avenida Presidente Ernesto Geisel, onde um homem passou a mexer com Bruna e ele teria chamado o rapaz de ‘inconveniente’.

Ao saírem do local, percebeu que foram seguidos por duas pessoas em uma motocicleta e que tiros foram disparados contra o carro, acertando Bruna de raspão no pescoço, mas a jovem não quis registrar boletim de ocorrência.

O namorado ainda contou que momentos antes dos disparos, na noite de quarta-feira (1º), ela teria recebido uma mensagem em seu celular de uma pessoa identificada como ‘Kaique’. O aparelho foi apreendido para ser periciado. O homem chegou a levar os policiais até o local onde o crime aconteceu, mas nenhuma testemunha foi localizada por se tratar de um lugar ermo. No carro, foram encontrados projéteis na forração da porta e no volante.

Bruna Aquino foi assassinada a tiros quando estava na companhia do namorado em carro que foi alvejado por tiros. O homem contou aos policiais que estava em seu carro nas proximidades do macroanel rodoviário, no Itamaracá, em uma rua de chão, quando um desconhecido chegou a pé, com um capacete nas mãos e armado.

O autor realizou vários disparos contra o veículo, um total de 3 a 4 tiros, acertando ele de raspão no braço, mas atingindo Bruna por duas vezes no pescoço. O crime aconteceu por volta das 19 horas do dia 1º de setembro de 2021.

Em seguida, quando viu que a namorada sangrava demais, correu para tentar socorrê-la, levando-a para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário. Chegando ao local, os médicos tentaram a reanimação, mas Bruna já estava morta. Na lataria do carro, havia várias manchas de sangue.

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